- Direção
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard (roteiro), Rémo Forlani (roteiro - não creditado), Lionel White (romance - não creditado)
- Gênero:
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- Origem:
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- Duração:
- 110 minutos
Lupas (57)
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Um filme que é a construção e a ideia. Um discurso sensorial e mutável. Uma poética fábula sobre a vida em movimento. Um canto de liberdade, jogo de significações sobre o efêmero, a vontade de gritar e sentir a estrada mais do que qualquer linha de chegada. É viver para não somente existir. Um filme para quebrar os caminhos do Cinema, para driblar a insatisfação do mundo. Enquanto durar! Enquanto durar!
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Eu gosto de filmes de "arte, independente, cult, alternativo". Mas é exceção. Eu sou um cinéfilo de gosto mais para o tradicional mesmo. Godard por exemplo não faz meu estilo. Não sou um cinéfilo tão cult assim, rsrs.
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Eu sempre acho que a literatura, a poesia e a filosofia expressam melhor do que Godard sobre existencialismo e liberdade, de modo que, pensando desse jeito, seu cinema se enfraquece, parecendo algo apenas como reflexo de uma mente em turbilhão. Mas aqui estranhamente há essa coesão, porque há o tempero de amor regendo esse road movie de emoções. Ainda que continue achando que ele seria melhor escritor do que cineasta, todo o saldo vale a pena, se vc se deixar levar por essa busca fadada ao caos
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Mais uma canseira do nosso amigo Godard: aqui não tem absolutamente nada além de cores bonitas.
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- "Porque você fala comigo com palavras e eu te olho com sentimentos". Apenas isso valeria a experiência, mas é uma mistura de elementos que fazem dessa obra de Godard um passeio pelas artes (cinema, literatura, música, dança) aglomerados em dois personagens tão distintos e instigantes pelos comportamentos sempre inéditos que nos fazem estar a mercê de suas atitudes. A parte de ação pareceu destoante e nem todas as situações do casal funcionaram, mas a atmosfera criada engrandece no imaginário.
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É a junção de todos os elementos que fazem Godard um gênio, feito de uma forma tão familiar em sua filmografia, mas tão eternamente unica. Pulsa um grito de mudança no cinema e no mundo. Politico; estupido; engraçado; musical; dramático; revolucionário. Juntando isso temos um dos melhores casais da historia do cinema, ambos em atuações magistrais. É uma pena que é tão difícil ver filmes assim atualmente, talvez seja porque apenas um gênio chega onde ele chegou. "O Cinema é um campo de batalha"
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Eu poderia tentar escrever qualquer coisa aqui, mas não iria fazer jus à grandeza disso...
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As vezes eu acho que as pessoas inflam a nota desse filme porque gostar de Godard é cool, ou talvez não, talvez a maioria tenha um apreço genuíno por tal, mas sinceramente, que porre de filme.
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A falta de desenvolver uma história pra acompanhar faz falta. Mas pelo menos há um mínimo que segura o resto - mas no fundo nada tem pra dizer. Anna Karina é o coração de tudo. Chamativa e linda demais, cobre a visão de tudo. Faz um musical legal aqui
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É divertido embarcar nessa jornada colorida de Godard pela quebra dos paradigmas do cinema convencional, com comentários ácidos ao esquematismo de Hollywood, representações simbólicas da ideia de liberdade e momentos de efervescência política. Filmaço.
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A paixão, a liberdade, temas tão complexos quanto os protagonistas deste lindo filme. Poético do começo ao fim, tanto nos diálogos, quanto no visual, que brinca com as cores para dar ainda mais vida à obra.
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Quando as cores são protagonistas...
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03/01/09 -Talvez seja o filme que mais representa as características da Nouvelle Vague. Com narrativa inovadora, Godard realizou um filme em que o humor cínico e politizado surpreende a cada cena. Belmondo e Anna Karina formam um casal de muito carisma.
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Como todo cinema francês: muita substância (mau entregue) e pouco, muito pouco pra satisfazer em termos de personagens e histórias.
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Nunca foram utilizadas de forma tão deslumbrante e peculiar todos os aspectos ligados ao cinema (a literatura, a música, a pintura ou até mesmo o próprio cinema).
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Diferente da maioria de filmes com a mesma pegada que vieram depois, seu ar intelectualizado e artístico funciona perfeitamente. A poesia da imagem como uma ode à liberdade.
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Se no mínimo metade das pessoas não dormiram vendo esse filme eu sou uma papete do seninha!
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Pura poesia convertida em imagens, algo que os cinéfilos mais jovens não tem nem paciência. Uma pena, O demônio das onze horas é um bom filme, cheio de múltiplos sentidos, perguntas sem respostas e um gosto embriagante de cinema.
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A guerrilha das palavras.
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A trajetória dum romance como condutor de uma série metáforas e reflexões inteligentes sobre relacionamento gênero, artes, cinema, cores, literatura, modernidade e os mais variados assuntos. A parte de Hollywood e o Vietnã é genial. Vale a pena ver de nov