- Direção
- Satyajit Ray
- Roteiro:
- Bibhutibhushan Bandyopadhyay
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Índia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 9° Festival de Cannes - 1956
Lupas (11)
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A mescla de ternura e tristeza na história de um menino e sua família vai comovendo aos poucos, à medida que se vai conhecendo aquelas pessoas, bem como seus dramas e expectativas. Ray põe diante dos olhos do público uma poesia dolorida, mas nem por isso resvala na pieguice. Momentos como a partida da avó e da irmã cortam o coração, mas ainda resta uma dose de otimismo, materializado na figura do pai.
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A miséria ,a desgraça e o amadurecimento forçado como poesia contemplativa.
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Satyajit Ray celebra o prosaico da vida. Uma celebração com imagens de puro lirismo e poesia, que toca no íntimo de cada ser. É um filme comovente, sensível, por vezes amargo, mas verdadeiro e humanista. É a presença da empatia tão ausente em nosso tempo.
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Cinema de 1a do Satyajit Ray logo em sua estreia, várias cenas e planos bem sacados! Bela direção de atores, de fotografia, s/contar a trilha do Ravi Shankar. O 1o da trilogia, antes de ser sobre a infância de Apu, é sobre sua família e o ambiente miserável onde cresceu, sob seu olhar infantil. Sua levada irmã Durga, sua rejeitada avó, sua austera mãe e seu pai sacerdote poeta tentando se virar. Apu correndo pra ver o trem é símbolo da civilização distante, q até Hobsbawn cita em Era do Capital.
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Mesmo sendo um tanto quanto arrastado e contemplativo, Ray consegue criar cenas belíssimas e poéticas diante de uma realidade de pobreza extrema e conflitos familiares e sociais perante a visão de duas crianças.
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10/12/10
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Ray não tem absolutamente nada a dizer, o importante é mostrar a pobreza pela pobreza, o holocausto da fome, sensibilizar o público do jeito que der e quanto mais gente morrer melhor para efeito dramático.Meu envolvimento com o filme foi praticamente nulo
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Mágico e sutil como a vida. Sensível por opção e arrastado por necessidade.
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Belo estudo sobre a culpa e alguns conceitos irreversíveis das relações humanas.
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O holocausto da fome!
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A velha filmagem asiática: o estilo de vide, os costumes locais, o sonho de um futuro melhor e a pobreza, muita pobreza... Isso tudo, com alguma conversa fiada sobre coisas diárias sem importância e nenhum roteiro definido...