
- Direção
- Roteiro:
- Nicholas Ray, Irving Shulman, Stewart Stern
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 111 minutos
- Prêmios:
- 14° Globo de Ouro - 1957, 28° Oscar - 1956
Lupas (46)
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Dá voz à geração perdida, explorando o conflito entre jovens e adultos em uma narrativa carregada de temas como insegurança, afetividade e desilusão. Refletindo o espectro da geração pós-guerra, o filme se torna um clássico da rebeldia juvenil, com James Dean personificando perfeitamente a angústia e a rebeldia da adolescência. Apesar de alguns detalhes datados, permanece uma poderosa representação da busca por identidade e aceitação numa sociedade em constante mudança.
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O poder do jovem Dean em frente às câmeras era astronômico.
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Todos os três atores principais – James Dean , Sal Mineo e Natalie Wood – morreram prematuramente em circunstâncias trágicas; Dean morreu em um acidente automobilístico em setembro de 1955, Mineo foi esfaqueado até a morte em 12 de fevereiro de 1976 e Wood se afogou no final do outono de 1981.
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A relação dos jovens com seus pais e entre si retratada pela lente de ray, temas como insegurança, afetividade, desilusão, a desatenção dos pais com seus filhos e a incapacidade de entendimento, uma obra que apesar de décadas de seu lançamento ainda levanta questões que serão sempre atemporais, a grande entrega de James dean no papel é outro destaque, trágico, influente, marcante...
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As lentes de Nicholas Ray analisa a adolescência e sua busca por atenção. Tão real e tão cínico que chega a ser assustador
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Implosão dos valores e modelos familiares estadunidenses em plenos anos 50. Curioso que as melhores cenas, em um filme ácido como esse, são as menos ácidas, como quando Platão descobre uma familia em seus amigos. E, quando se descobre o quê aconteceu com James Dean pouco tempo depois das filmagens, algumas falas desse filme ganham ainda mais significado.
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Razoável
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Belíssimo estudo de personagens deslocados e carentes, que buscam nas amizades suprirem a ausência afetiva que não encontram em suas famílias. Para os adultos conservadores dos anos 50, foi devastador. Para o jovens, alguém a se admirar,a figura de Dean.
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14/01/07 -Talvez o melhor filme sobre a juventude já realizado, a necessidade de amor é o tema central e atribui aos pais a responsabilidade sobre os problemas dos jovens. Os três jovens acabam formando uma "familia" afim de superar suas carências.
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"You're my friend, Plato. That means a lot to me". Tão real, tão cínico, tão angustiante... mais devastador a cada revisão.
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Retrato da rebeldia (sem causa?!) juvenil dos anos 50, da qual James Dean (que, por sinal, tinha um futuro promissor enquanto ator) foi um dos ícones. Tem seu valor histórico, mesmo o enredo não chegando a empolgar. Acabou tornando-se batido/datado.
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Coloquei muita expectativa, pensei ser ao estilo de "Rebeldia Indomável", mas não, foi bem light...
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A falta de identidade dos jovens com a sociedade e o deslocamento deles com a família são exemplificados neste filme com clareza. Esta obra influenciou gerações e em minha opinião foi o prelúdio do movimento hippie.
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A relação do trio principal, muito bem desenvolvida, é o fio condutor de um profundo retrato do caos juvenil, à época transgressor, mas que continua funcionando. Grandes atuações.
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Nicholas Ray insinua afrontas aos (falsos) moralismos e às instituições (polícia, escola e família) coercitivos vigentes e, com a simbologia do vermelho, atratividade e vivacidade entre James Dean e sua namorada. O mito, eterno jovem e rebelde.
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Apesar do retrato da juventude e sua relação com os pais ser muito bom, o que mais me chamou a atenção no filme foi o sentimento dúbio de Platão pelo Jim.
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Um filme sobre o qual se poderia escrever infinitamente. Sobre qualquer ponto de vista, o cinema de Ray está a frente de seu tempo. A linguagem cinematográfica como conhecemos hoje inexistiria sem filmes como esse.
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Um filme com boas interpretações, mas com um enredo muito fraco e que envelheceu com tempo.
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Um filme bastante comum. Correto apenas, hoje já bastante clichê mas é compreensível dada sua idade. Talvez tenha tido um caráter transgressor em sua época, mas que visto de trás para frente, não parece incomodar ou chocar mais ninguém.
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Um destruidor espectro da geração pós-guerra, visto hoje como um reflexo cíclico da falta de aceitação social e comunicação familiar. A psique dos personagens é profunda, a gravidade dos fatos assola a cabeça de quem quer achar uma solução.