- Direção
- John Ford
- Roteiro:
- John Steinbeck, Nunnally Johnson
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 128 minutos
- Prêmios:
- 13° Oscar - 1941
Lupas (44)
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Filme definitivo sobre a Grande Depressão. Apenas John Ford mesmo para conseguir fazer essa adaptação. A única pequena correção que faria é o final, onde reverteu-se a utilizar blocos muito grandes de texto diretos do livro, o que quase nunca é bom, mas não tira a grande força da obra, claro.
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Para quem busca entender as mazelas da desigualdade social e a força do espírito humano diante da adversidade. A dupla Ford e Fonda brilha em uma crítica contundente à degradação humana sob o jugo do capitalismo.
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Em "As Vinhas da Ira", John Ford conta uma história de pessoas comuns esmagadas pelo sistema. Gente pobre, explorada, com pouca instrução. Gente corajosa, sonhadora, exalam dignidade. Eles vivem na opressão de ontem, de hoje, de sempre. A injustiça social é a alma do capitalismo. A exploração é o coração do mundo. Steinbeck colocou as palavras, Ford entalhou as imagens, Henry Fonda e Jane Darwell são o rosto e a força da tragédia. Um filme gigante. Obra-prima para se pensar sempre.
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Filme mais poderoso pela mensagem que carrega do que pela execução em si, no mínimo carente de uma edição mais enxuta. Entretanto, é digno pela exposição da miséria nua e crua, sem ponto final. E tem Henry Fonda em mais uma boa atuação.
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Bom filme, mas bastante superestimado pelas pessoas e pela crítica ( AFI, por exemplo ).
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Junto com o Homem que matou o Facínora acredito que esse filme seja o legado de John Ford para a história.
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A miséria por Jonh Ford.Filme e crítica política e social excelentes.
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Impressionante como toda sua reflexão permanece atual, o que demonstra o pouco que evoluímos em um século. Ford e Fonda - que dupla! - liderando a crítica social sobre nosso sistema cruel, que suga cada vez mais nossa humanidade e dignidade.
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Prejudicado no início pela presença caricata das crianças e dos idosos, o filme tem o típico tom sentimental de Ford, dando a obra um ar de fábula, tornando o longa um filme poderoso, com um forte discurso humanista que se reafirma no final. Destaque para a fotografia e outras atuações.
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Fotografia, roteiro, direção, atuações (Henry Fonda está soberbo) mais que perfeitas para uma história contada de forma singela sem parecer superficial ou piegas. A semelhança com a desigualdade social do Brasil é inteiramente válida.
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Como o mercado consegue acabar com uma nação e todo o seu povo, para benefício de uma minoria.
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O cinema como veículo de reflexão social e fonte de emoções em uma só tacada. Ford retrata sem pieguice a garra de uma família como tantas outras, mas também cheia de singularidades, em um cenário de ganância massacrante.
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Nada me faz rir mais do que a ignorância explícita daqueles que pensam saber tudo,a exemplo claro, é dos usuários do Fóruns ,que afinal virou merda,e é usado apenas por meia dúzia de pseudo intelectos.A arrogância dos espertalhões é especialmente ridícula
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Filme é interessante no começo, depois vai ficando chato à beça, funcionaria mais como um documentário.
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A crítica à degradação humana através das mãos de ferro do capitalismo ainda é forte quase 80 anos depois, num espetáculo sofrido e sem maquiagem que, além de ser poderoso e desolador, é um recorde histórico cinematográfico importantíssimo.
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Retrato social definitivo de um sistema impiedoso, em que qualquer pequeno bom gesto do outro é capaz de deixar não só os personagens espantados, como também o próprio público.
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Um romance maravilhoso, de grande importância histórica e humanidade, adaptado com maestria por Ford (dizem ter diferenças com o original, mas não conheço). O diretor certo para essa adaptação, que soube fazer o clássico americano como ninguém.
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Seria esse filme o ponto inicial para o surgimento dos western revisionistas?
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Um filme que arranca o coração do espectador.
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"I'll be there"