- Direção
- David Lean
- Roteiro:
- Pierre Boulle (roteiro), Michael Wilson, Carl Foreman
- Gênero:
- Aventura, Drama, Guerra, Histórico, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Inglaterra
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 161 minutos
- Prêmios:
- 30° Oscar - 1958, 15° Globo de Ouro - 1958
Lupas (30)
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A guerra vista como uma insanidade que toma os homens como uma febre, um nada que estrangula as entranhas, um jogo de egos e orgulho tolo, uma estupidez que libera o pior do inconsciente humano. Por mais que o filme de David Lean seja grandioso e opulento, é uma opulência do horror, da falta de sentido de todo e qualquer conflito bélico. É como diz o Major Clipton diante da destruição final: "Loucura! Loucura!"
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Teatral e infantil, como de costume, igual o diretor fez mais tarde em Lawrence da Arábia, outro queridinho da crítica desmiolada. Chega a ser repugnante tratar como obra-prima algo que foi apenas um blockbuster de sua época e que faz até comédia sobre fatos sérios que resultaram em milhares de mortes e tortura! Tem até trilha sonora que lembra cirandinha do jardim de infância! Agora, o pior mesmo, é saber que essa merda ganhou o Oscar de melhor filme no lugar de 12 Homens e 1 Sentença! DVD 7-21
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Existem filmes que são fáceis de assistir e apreciar, pois além de bons não exigem e nem testam os espectadores. 12 Homens e uma Sentença, Sonho de Liberdade, Casablanca e A Ponte do Rio Kwai se encaixam perfeitamente nesta categoria. Tudo bem escrito, dirigido e interpretado como num honesto filé com fritas.
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Um ótimo filme do David Lean. A duração pode atrapalhar um pouco em alguns momentos, tornando o filme um pouco cansativo. Mas tem ótimas atuações, com destaque pra Alec Guiness e William Holden. Além da parte técnica incrível. Direção de arte, fotografia e montagem se destacam. A história é boa, bem conduzida com um bom roteiro que traz umas reviravoltas interessantes. E a direção de Lean é ótima. A Ponte do Rio Kwai pode cansar um pouco, não é um clássico à toa. Filmaço.
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Apesar da longa duração, possui um ótimo ritmo, mesmo perdendo um pouco no terceiro ato, prejudicando o clímax. Brilhante atuação de Alec Guiness.
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Apesar de haver um emburrecimento maniqueísta dos japoneses, todo o resto é traçado com maestria. Um roteiro de tirar o fôlego que provoca reflexões pertinentes sobre poder e autoridade, guerra e princípios, orgulho e "loucura". A última cena é MAGISTRAL.
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Apesar de longo, não é cansativo, me lembrou muito, o tb excelente "Ponte de Remagem"...
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Por alguns momentos, é um tanto maçante e até diria que existia a possibilidade de torná-lo menor e com impacto idêntico. A metáfora da ponte como poderio e o desfecho dirigido com maestria são os pontos altos dessa jóia do cinema.
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Não houve na história do cinema maior cineasta que David Lean, seus filmes são absurdamente bem fotografados, com cenários exuberantes, produção de primeira, extremamente megalomaníacos verdade mas não menos lindos e impressionantes.
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O jeito mais duro de entender a guerra. Uma obra soberba, tanto em narrativa como técnica. Uma ópera que caminha de assovios a explosões.
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A sensibilidade de Lean ao filmar o sol surgindo e desparecendo em momentos importantes e reflexivos dos personagens não é por acaso, e o sol se torna quase um personagem por si só, e não apenas coadjuvante. Ótima direção de fotografia.
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Provavelmente um dos filmes mais trabalhosos já realizados, e muito bem realizado por sinal por um inspirado David Lean. A grandiosidade é tamanha, que mesmo a duração que poderia ser um pouco menor não chega a atrapalhar tanto.
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Na primeira parte a história de um oficial teimoso e seu exército capturado lutando por honra. Na segunda um fanfarrão tentando se livrar da farda é chamado para uma missão. Ambas as histórias se reencontram no fim e cada minuto é bacana de ver.
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Não tem como negar que a direção de David Lean foi excelente e grandiosa, no entanto, não precisava ser um filme tão longo. Apesar de 12 Homens e Uma Sentença ser infinitamente melhor, A Ponte do Rio Kwai mereceu o Oscar por ser um filme trabalhoso.
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Madness... Madness...
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Os aspectos de guerra são deixados de lado tornando o filme simples.
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Nove.
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Muito mais do que um filme 'anti' ou 'pró' guerra, 'A Ponte do Rio Kwai' é sobre o indivíduo e suas várias nuances em relação a situações extremas. Além de ser um exímio trabalho técnico.
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Técnica: 9.0 Arte: 9.5 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
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A moral é magnífica, e a perfeição estética de Lean, não menos que isso. Das experiências cinematográficas mais indescritíveis existente!