Lupas (66)

Julie e Ethan vão carteando com cautela, trocando de fantasias. Bailando titubeantes entre os desajeitados sinais dessa dança banal, o flerte. Todos aqui manuseiam, querendo ser descobertos, as pistas falsas.

A palavra entronizada... Limitada, tentativa, ela vai revelando o que era e deixou de ser, o que poderia ter sido, o que é hoje, o que foi e continua sendo, o que será, o que ainda não foi e, talvez, nunca seja. Poesia em estado puro. Comoção, esperança.

"Let me sing you a waltz Out of nowhere, out of my thoughts".

Uma sequência super necessária onde vemos como Jesse e Celine amadureceram e o rumo que suas vidas tomaram depois dos acontecimentos do primeiro filme! Lindo.

Romance dos mais coerentes e interessantes que vi.

É o mais fraco da trilogia e mesmo assim continua sendo um grande filme.

Amadurecimento é a palavra. Poderia ficar horas e horas vendo e ouvindo Jesse e Celine conversando, apenas conversando .. E que final foi aquele ? porra, Linklater, que lindêza.

Let me sing you a waltz...

Linklater acerta de novo na continuação de um romance sem beijo e um abraço, apenas diálogos em planos-sequências hipnotizantes pelas ruas de Paris.

- Baby, you are gonna miss that plane. - I know.

15/03/05

Uma chatice, sonolenta e com dialogos monotemáticos... Nao consegui ver nenhum brilhantismo nesse filme, completamente desinteressante.

Ah, como é lindo ver um roteiro que já era brilhante se tornar ainda mais brilhante!

O que mais agrada, até o momento, é o fato de ser filmado sem pressa, de modo que há todo o tempo do mundo para que a dupla protagonista desenvolva uma profundidade e uma química única entre seus personagens.

Não tem o mesmo charme do anterior, mas ainda é um lindo filme com diálogos e personagens maravilhosos.

Os personagens amadureceram mas o filme não, tudo parece meio distante, caricatural e calculado. Como algo independente do primeiro é regular, como uma continuação é quase despropositado.

O que impressiona é o ritmo dos diálogos e a naturalidade com que acontecem, em uma linda Paris, embora não tenham a mesma simpatia do primeiro filme. Sinaliza uma continuação quando sugere que ambos acabam se entregando ao momento, e bruscamente termina.

Sequência realista e necessária para a grande obra-prima dos anos 90.

Genial no ponto em que traça as mudanças ocorridas no decorrer dos nove anos distantes do casal, mostrando principalmente seu amadurecimento, seja sendo um casal ou sendo, separadamente, Celine e Jesse. Lindo, muito lindo.

Em uma trilogia sempre há um filme que se destaca menos.