
- Direção
- Roteiro:
- Brian De Palma
- Gênero:
- ,
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 114 minutos
Lupas (33)
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Uma autêntica e estimulante aula de artifício, encenação e versatilidade. Um jogo de imagens que brinca com possibilidades, invenção e controle narrativo. Um produto de Cinema que não nega, pelo contrário, busca a todo tempo reafirmar sua condição de ilusão e fazer cinematográfico. Coisa de quem entende do riscado.
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Deixei o cinema do De Palma meio esquecido e recentemente tenho visitado algo de sua filmografia e confesso que tenho me encantado com o que tenho encontrado. Talvez eu pensasse que seu cinema era meio cafona, e talvez seja, mas é também absolutamente delicioso, inspiradíssimo na direção das imagens, na construção de um clima de mistério erótico, sensual , perigoso e violento. Como em Dublê de Corpo fiquei hipnotizado já desde a cena inicial com Pacto de Sangue e até mesmo na "quase" escorregada
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O exemplar perfeito do cinema vulgar. Com certeza é um péssimo filme para muitos, mas estes não estão preparados para tal. A trama, mesmo sendo excelente, nem tem tanta importância assim. O que mais de significante que a obra de De Palma tem a apresentar é o seu exagero, sua tosquice deslumbrante que se encaixa perfeitamente com o gênero de ação. PS: Os momentos em slow-motion são o auge.
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Explora bem demais a fatal, uma das figuras mais envolventes do cinema. A revirada final ameaça uma diminuída, mas como a história continua andando termina bem. Fascinante nas imagens. Tela dividida ampliando a visão, closes chamativos, ângulos variados
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Exercício formal do cinema para o cinema, com plena consciência de que não se trata de trama ou plot twist. É o olhar que interessa. O protagonismo está na lente das câmeras e o arquétipo da Femme Fatale literalmente habita o imaginário.
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Tudo que é preciso para agradar um amante do cinema em uma trama sacana e bastante controversa.
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E é só imagem. De fazer babar mesmo.
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Não é um dos melhores do De Palma, o filme tropeça no excesso de preciosismo, mas têm grandes momentos e as reviravoltas são deliciosas de se ver.
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Os vinte minutos iniciais são primorosos e o que vem depois é uma aula de direção por De Palma. Exercício de estilo dos melhores.
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O filme tem um clima maravilhoso, criado por cenas inesquecíveis.
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Envolvente e cativante, em grande parte devido ao carisma e beleza estonteante da protagonista americana Rebecca Romijn-"Stamos" (posteriormente se divorciou e suprimiu o Stamos do nome), e também à sofisticação do mestre do suspense Brian De Palma.
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Artífice da imagem, De Palma cruza referências, esquadrinha ângulos e não cessa de afirmar: é puro Cinema e delírio.
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Um bom exercício. Ficará melhor com as décadas.
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Um estudo de gênero que serve para De Palma experimentar signos visuais e soluções narrativas mirabolantes que só funcionam em seus filmes.
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Pura pieguice. Tudo o que consagrou De Palma está lá (como a ação refinada no começo e o splitscreen), mas tudo fora de tom. A homenagem ao noir é constrangedora e mais soa como um anacronismo. O erotismo barato lembra o horrível "The Counselor".
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Confuso, chato e brega. Começou bosta, em alguma parte houve um potencial para que ficasse menos chato, depois piorou e enfim deu um tapa na cara de qualquer pessoa que estivesse gostando por algum motivo. Enfim, bregão e chatão.
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Uma ópera de sonho. Divertidíssimo!
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08/06/03
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Acima da media tecnicamente, mas o roteiro tem passagens forcadas que beiram o absurdo. Os personagens sao fracos e sem estilo. O resultado é um filme beeem brega (no mal sentido).
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De Palma segue como um exímio criador de imagens, acompanhadas das mais certeiras trilhas sonoras, tornando-as o ponto principal de um noir policial cheio de tensão, sensualidade, instigação e beleza única na condução de sua atual obra-prima.