- Direção
- Clint Eastwood
- Roteiro:
- Dennis Lehane (romance), Brian Helgeland (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Austrália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 137 minutos
- Prêmios:
- 61° Globo de Ouro - 2004, 56° Festival de Cannes - 2003, 76° Oscar - 2004
Lupas (48)
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Estudo sobre as condições sociais da natureza humana. Sobre como a violência está disseminada na sociedade, tornou-se nossa moeda de troca preferida. É um filme de gestos e olhares, que entrega ao ao ator o espaço, o sentido da câmera. Essa comunhão entre elenco e direção é a chave do Cinema de Clint Eastwood.
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Uma história sombria, filmada com cuidado e extraindo o melhor de cada cena, algumas antológicas, como o Penn descobrindo sobre sua filha sendo segurado por policiais, a ambientação soturna, os personagens dialogando nas sombras, a escuridão e melancólia das composições, a atuação magistral de Penn e com parceria de um elenco fantástico, grande filme, que deixa como único adendo o seu final, pos clímax, que se estende demais.
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Excelente
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Eastwood tem uma tara por tragédias juvenis, né?
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Traumas da infância acompanham e mexem com a vida de alguém até o fim.
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É definitivamente um dos finais mais ridículos que eu já vi em um filme! Robbins rouba a cena, Penn é forçado e Bacon é subaproveitado. Ainda assim, a direção de Eastwood é suave e, ao mesmo tempo, claustrofóbica.
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ARQUIVO.
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Não consigo me envolver totalmente pelo estilo cru de Eastwood, além de achar que a cena final é desnecessária e fora de tom, mas as atuações de bom nível e o roteiro interessante garantem um bom filme, mais eficiente no drama do que no suspense.
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Excluindo algumas conveniências e outras coincidências absurdas, Mystic River possui ótimo ritmo, controlado pelas boas atuações. Mas o que mais impressiona aqui é a presença da frieza amarga e sufocante nos momentos finais.
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Um dos melhores dirigidos por Eastwood. História fechadinha e de impacto, muito traiçoeira. O elenco também é de primeira. Pra quem é chegado em um drama sobre crime, é um prato cheio.
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Hipocrisia, crimes, o peso do passado no presente, amizades que perduram. A direção não alivia na crueza, é um filme amargo mesmo. No final, mostra que há muitas Lady's Macbeth's por aí.
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Alguns detalhes me incomodam (como quase todo filme do diretor, talvez excetuando-se Unforgiven), mas são pequenos demais perto da grandeza da obra quase por inteira, com aquele tom perfeito de Clint para narrar de forma bela as relações humanas.
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Eastwood genialmente conduz esse filme que trata do trauma sofrido um dia que pode afetar toda uma vida. Violento, sádico, intenso e complexo. Penn e Robbins estão extraordinários, além do restante do elenco ótimo. Uma obra marcante!
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Violência e suas consequências levadas ao extremo, num filme ironicamente frio e limpo, que nas mãos de outro diretor, Cronenberg, p. ex., poderia sair algo bem macabro e sujo - no bom sentido. A direção de Eastwood é genérica, mas garante cenas fortes.
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Um filme que se aprimora nas suas camadas de interpretação (Eastwood prova que sabe adaptar um roteiro magnificamente bem) e se solidifica na memória a cada revisão, de tempos em tempos. Grande filme, cada vez maior e melhor.
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Congratulações à direção primorosa que faz fluir o filme com naturalidade, bastante eficaz.
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Um filme de direção pesada mas eficiente, e interpretações memoráveis! A trama é intrigante e a conclusão é corajosa e mostra como um ser humano pode agir irracionalmente quando procura vingança á qualquer custo! Memorável!
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Excelente
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10/06/04
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Bem conduzido por quase todo tempo do filme, de repente, afraca. Mas torna-se um filme indispensável para todo cinéfilo.