Pode ser o pior problema do mundo, mas os EUA conseguem reunir um time de especialistas e ir atrás da solução. Na esteira do cinema catástrofe, o enredo levanta uma hipótese pouco plausível e uma execução menos ainda, valendo mais como uma aventura imaginária do que como algo passível de reproduzir.
Embora lhe falte momentos marcantes ou espetaculares, O Núcleo, é um interessante representante dos filmes de catástrofe e ficção científica, com uma boa estória, personagens interessantes e uma abordagem que prioriza a narrativa em detrimento da ação. Os efeitos visuais são operantes na maior parte do tempo (considerando o ano de seu lançamento) e as cenas de ação tem uma finalidade, não soando gratuitas. Claro que os clichês, furos e lugares-comuns tiram um pouco de seu valor.
Apesar de assistível, combina uma das piores e esfarrapadas desculpas para o fim do mundo com pouquíssima dose de adrenalina. Roland Emmerich e Michael Bay vão ter que baixar ainda mais o nível pra superar esta bomba!