Smashed, surgi abordando um tema de bastante importância na sociedade global. O alcoolismo. Em meio há tantos temas retratados pela indústria do cinema alguns são realmente de se considerar, visto que grande parte busca apenas marketing em suas formas estratégicas de ganhar dinheiro usando o a sétima arte como uma boa ferramenta. Mais quando o diretor e toda produção do filme sabe mandar sua mensagem e ao mesmo tempo trazer algo de valor para dentro das telas é de se parar para apreciar.
E o que vemos nos poucos e não curtos minutos da obra de James Ponsoldt é realmente isso. Ele consegue de forma simples e objetiva discorrer toda sua abordagem frente ao tema sem deixar no final do filme aquela sensação de “nossa já acabou”, o que ás vezes acontece em filmes com pouco mais de uma hora de duração. Sem muita enrolação e sem muita interpretação de fatos sem importância na obra, ele deixa de forma clara e firme o seu recado.
O tema centra do filme é introduzido a parti de uma cena não tão pouco constrangedora interpretada por Mary Elizabeth Winstead (mas pra frente falamos dela) ...a onde sua personagem Kate Hannah, uma professora jovem e simpática, que demonstra total insegurança naquilo que faz, vomita caoticamente na frente de seus pequeninos alunos da primeira série, anteriormente a mesma já aparece no carro antes de entrar para a escola já bebendo uns goles. A cena é muito bem feita, assim como toda parte técnica do filme, desde abertura até os créditos finais o que vemos são cenas bem filmadas em um roteiro correto que em sua simplicidade nos traz a leveza de belas tomadas , como as feitas em cima das bicicletas e o diálogo final do filme, tudo acompanhado de uma harmoniosa trilha sonora e movimentos singulares com a câmera .
No desenrolar do filme, a personagem Kate Hannah...começa a bater de frente com seu verdadeiro carácter, seu vício pelo o álco e seu trágico casamento. Coisas que ela sempre foi levando superficialmente até onde pode...só que aos poucos tudo vai se desmoronando em sua vida e ela começa a correr por ajuda. Após perder o emprego por conta do vício, ela chega ao fim de sim mesma, descobre que precisa mais do que nunca lutar e resolver sua vida e, descobre também que aqueles que mais teriam que apoiá-la nesse momento não estão de fato segurando a sua mão. Seu marido, um homem completamente imaturo e perdido em seu mundinho de “faz de conta que tudo está bem” e que também adora uma bebida não passa de um disfarce não muito agradável que também desmorona junto com o casamento “feliz e tranquilo” que eles tinham. Isso sem falar de sua mãe, alguém ausente em sua vida, isso por parte de ambos ou ás vezes por culpa da própria vida.
Falando das atuações do filme, talvez a mais peculiar seja a do seu colega de serviço, interpretado por Nick Offerman que faz o adorável Dave Davies, um home de meia idade que ainda não descobriu as cores da vida. De fato as atuações nãos sejam o forte do filme, são no geral um tanto medianas, e quanto a atuação da nossa personagem principal, feita por Mary Elizabeth Winstead , é realmente há mais original, ela consegue transmitir muito bem toda a realidade de sua personagem, vale ressaltar o seu discurso no final do filme em meio ao seu grupo de ajuda.
Smashed, não só aborda um tema de peso, mais sabe muito bem como envolver todas as circunstância negativas e consequências do mesmo. Mostra todas as vertentes de uma vida e suas companhias que estão destinadas a obra. Mais que destrinchar o tema que talvez seja a parte mais “fácil” ele mostra as portas de saída, mostra os caminhos, as verdades e mentiras e como tudo as vezes é tão difícil de se conseguir, mais nunca impossível
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