O amor em Paris do séc. XIX e a boemia. Seth faz uma profunda análise de seu filme preferido.
Welcome To The Moulin Rouge
Primeiro semestre de 2001, um período considerado (em sua essência) fraco por muitos críticos e analistas de cinema em todo mundo. Poucas foram as produções de reais destaques e aquelas que realmente conseguiram prender a atenção do público não foram tão bem sucedidos assim nas bilheterias de todo o mundo. Desinteresse? Falta de qualidade das películas? Enfim, somente fazendo uma análise mais profunda do mercado cinematográfico daquela época para que possamos encontrar uma explicação para tal situação que ocorrera.
Logo antes da estréia de Moulin Rouge - O Amor em Vermelho no Brasil e em Cannes, o mundo se via boquiaberto diante da qualidade técnica e da realidade trazida através da computação gráfica produzida na animação da SquarePictures Final Fantasy: The Spirits Within, a primeira grande investida da gigante dos Rpg’s (Role Playing Games) nipônicos nas telas de todo o mundo. Como já dissemos no parágrafo acima, a situação da época não estava muito boa e viria piorar ainda mais para o cinema depois dos ocorridos de onze de Setembro. O filme espantou o mundo e abriu os olhos do público para o nível que a computação gráfica havia chegado. Entretanto, as condições do mercado não estavam favoráveis. O filme, uma das poucas surpresas de 2001, não conseguiu sucesso nas bilheterias, o que levou a produtora SquarePictures imediatamente à falência, visto que os custos de produção haviam sido enormes (não confunda a SquarePictures com a SquareSoft, já que a primeira era apenas uma subdivisão da segunda).
Foi no meio desse turbulento e sombrio período do início do novo milênio que um filme de um diretor pouco conhecido chamado Baz Luhrmann adentrava as telas das salas de exibições em Cannes. Inicialmente não chamou muita atenção, como era de se esperar, mas aos poucos conseguiu um elogio de um importante crítico aqui, outro ali, uma boa resenha em um jornal de grande circulação... Aos poucos o filme foi ganhando espaço na mídia e no meio cinematográfico. A trilha sonora ajudou bastante na divulgação, mas isso é algo que trataremos mais pra frente.
Embora não tenha atingido o sucesso total em números (algo como 175 milhões de dólares arrecadados), o filme conseguiu para si uma legião de fãs e críticos que elegeram Moulin Rouge como um dos melhores musicais e romance dos últimos tempos.
Paris, Sempre Paris...
Paris, França. Um local maravilhoso que sempre vem em nossas cabeças quando cogitamos a palavra “romance”. Há lugar mais maravilhoso no mundo para se viver uma platônica história de amor que a “cidade dos apaixonados” ou “cidade das luzes”?
Moulin Rouge foi filmado na Austrália e produzido pela própria produtora de Lurhmann, a Bazmark Productions, e distribuído pela gigante Twentieth Century Fox. Por mais “mágico” que o filme possa parecer, esqueça os fundos azuis, as interpretações dos atores frente ao nada... Baz optou por filmar todo o filme em um grande estúdio, que mais tarde seria despedaçado para que as filmagens de Star Wars Episódio II: O Ataque dos Clones pudessem acontecer. Mas não pensem que Luhrmann ainda assim não se aproveitou das maravilhas tecnológicas e da computação gráfica para fazer Moulin Rouge. Baz, com o sutil toque da computação, aperfeiçoou ainda mais a bela, esplêndida, magnífica e inesquecível direção de arte do filme que, por si só, já era exuberante.
Por falar em Paris, vemos aqui uma transformação incrível pelo qual a cidade passou. Somos apresentados à Paris do final do século retrasado (séc. XIX), mais precisamente no ano de 1899. As ruas são escuras, os costumes fortes, e o temperamento e o requinte são clássicos. Em contrapartida a tudo isso, temos um dos pontos que sustentam e dão a base principal para a idéia do filme: A boemia.
Como diria Jim Broadbent em uma de suas falas no filme: “Lá fora pode estar chovendo, mas aqui estamos nos entretendo”. É exatamente a sensação que é passada ao público ao se iniciar a película. Vemos as ruas de Paris, uma visão geral da cidade no final do século XIX, e logo começam as especulações sobre a famosa “casa de espetáculos” na qual ricos, boêmios e diversas pessoas das mais diversas camadas da sociedade tentavam se “divertir”.
O visual de Moulin Rouge, não falando do filme globalmente, mas da casa de espetáculos, ou o local onde a história é passada, é incrível e exuberante. Desde o letreiro que reluz o nome Moulin Rouge ao requinte do quarto no segundo andar da casa, passando pelo belo salão onde as apresentações são feitas e até mesmos os camarotes onde ficam as pessoas Vip da época, tudo minuciosamente trabalhado e meticulosamente feito para dar aquele “ar” fenomenal ao filme que traz. Através de uma história de amor simples, carrega um dos visuais mais belos e alegres que uma cidade como Paris poderia imaginar e, de certa forma, temos aí uma bonita homenagem a cidade. Garanto que os Parisienses não desaprovaram.
There Was A Boy...
O filme inicia-se mostrando-nos a história de Christian, interpretado por Ewan McGregor (o jovem guerreiro “Jedi” Obi-Wan Kenobi da mais nova trilogia Star Wars). Christian é filho de uma família ligeiramente bem sucedida, entretanto, o caminho que ele escolhera para si não era muito bem visto, principalmente pelo por seu pai. O rapaz corre contra todas as vertigens de sua época e resolve ir a Paris desenvolver seu dom de escritor e escrever lindas histórias de amor. Contudo, nosso jovem protagonista nunca havia de fato se apaixonado por alguém e tinha medo de escrever sobre algo que ele não tinha absoluta certeza, afinal de contas, um “mocinho” como Christian poderia ser tudo, menos hipócrita consigo mesmo em um filme como Moulin Rouge. Então nosso jovem herói toma a decisão de ir conhecer o famoso “nightclub” que dá nome ao filme.
Ewan McGregor se mantém fiel ao personagem durante toda duração da película. É aquele tipo de filme e atuação que você bate o olho e pensa: “Acho que ele é perfeito para o papel, não imaginaria outro em seu lugar”. E quando você tem esse tipo de sentimento em relação ao ator, muitas vezes você está errado, mais o mérito é todo dele. Ewan consegue de todas as formas capitalizar todos os pontos positivos de Christian e executa o personagem com maestria fantástica.
Uma grande surpresa foi a voz do ator. Claro, todos nós sabemos que uma beldade como Nicole Kidman não precisa nem abrir a boca para ser elogiada, entretanto, será que alguém imaginava que nosso jovem “cavaleiro Jedi” tivesse uma voz tão forte, expressiva e bonita quanto a apresentada em Moulin Rouge? Sinceramente, fiquei muito surpreendido com o resultado final. A primeira frase que ele diz ao cantar sua primeira música no filme, quando Satine está entretida com seus gemidos na cama é fantástica: “My Gift is my song... And this one is for you…”
A frase faz parte de uma das maravilhosas músicas do filme. Essa uma regravação da antiga “Your Song” do lendário Elton John. No momento que Ewan começa a cantar no filme, os gemidos param, a lua sorri, o tempo abre e o clima de cômico é deixado de lado para que o romance entre os dois possa ter início e encher os olhos de todo o público. É apaixonante!
Satine, The Sparkling Diamond
Nicole Kidman mesmo afirma que Moulin Rouge fora uma benção em sua vida, tanto para o lado pessoal quanto para o lado profissional. A atriz há tempos não fazia uma boa atuação em um bom filme e sua vida pessoal andava de pernas para o ar. Depois de um longo relacionamento terminado (mais de 10 anos ao lado do também ator Tom Cruise), a atriz-cantora de Moulin Rouge declarou que havia ficado muito abalada e sua total submissão ao trabalho foi uma forma que ela mesmo encontrou para afastar de si a solidão e o “fantasma do ex”. Cruise continua numa boa, agora do lado da atriz Penélope Cruz, com quem fez Vannila Sky. Kidman está solteira e nem pensa em se envolver atualmente com ninguém.
Mas quer saber de uma coisa? Se por uma lado Nicole pode ter tido uma reviravolta um sua vida pessoal, essa reviravolta também aconteceu em sua vida profissional, mas para melhor: a atriz conseguiu papéis de destaque e recebeu excelentes críticas e elogios por filmes como Moulin Rouge, Os Outros e, mais recentemente, As Horas. Hoje é uma das profissionais mais bem pagas em Hollywood.
Nicole faz o papel de Satine, a estrela do clube controlado e gerenciado pelo personagem de Jim Broadbent. Ela sonha em um dia se tornar uma “atriz de verdade” e o administrador do local sonha em transformar seu “nightclub” num verdadeiro palco de espetáculos teatrais para toda Paris e, porque não, toda a França. Mas para isso acontecer, era preciso que alguém de fora com muita grana no bolso financiasse tanto a carreira de atriz da jovem cortesã quanto as transformações que ocorreriam na casa de espetáculos.
Satine é uma mulher, como praticamente todas no filme, exuberante. Mas ela trás “algo mais” consigo. É a estrela do local, a estonteante cortesã que instiga os desejos mais profundos dos homens que se aproximam dela. Entretanto, o seu poder de sedução acaba afetando a pessoa errada, Christian, nosso jovem escritor.
Como Ewan McGregor, Nicole Kidman caiu como uma luva em seu papel. Seus gestos, seu temperamento, suas atitudes, seu caráter, sua paixão, enfim, Satine faz de tudo para conseguir o que quer e procura não se apaixonar por seus “clientes”, mesmo que precise deixá-los literalmente “de quatro” por si mesma.
The Duke
Outro personagem muito importante para Moulin Rouge, que ganha vida nas mãos e corpo de Richard Roxburgh, é “O Duque”. Sim somente, “Duque”. O personagem de Richard não tem nome definido. Em parte, isso é bom, porque dá aquele ar sinistro e de vilão a Richard que pode ser notado como “o estraga prazer” desde seus primeiros momentos na película.
O Duque é o tal homem que Satine deveria seduzir para que pudesse financiar tanto sua carreira de atriz quanto a “expansão” do clube noturno. Entretanto, na determinada noite, Satine acaba sem querer seduzindo o jovem Christian, que se vê de súbito boquiaberto pela cortesã. As cenas que se seguem são muito engraçadas e de extremo bom gosto. Christian estava com o intuito de ler uma poesia para Satine, para que ela se apaixonasse por ele, enquanto ela pensava que ele era o tal duque que deveria seduzir e levar para cama.
O clima é tomado pelo romance entre os dois temporariamente, mas logo o lado cômico da trama vem a tona novamente quando Satine descobre que Christian não é nenhum duque e que o verdadeiro duque está prestes a entrar no quarto que os dois se encontram.
A voz de Richard Roxburgh é muito engraçada. Ela é meio “afeminada”, mas cai e encaixa perfeitamente para o papel do ator. Ela deixa as cenas com o Duque ainda mais engraçadas e dá um toque todo especial as tomadas. Infelizmente, Richard Roxburgh apenas canta em uma música do filme, a regravação de “Like A Virgin”.
Os Demais
Se há uma coisa de espetacular em Moulin Rouge que não é a Direção de Arte, essa outra coisa é o “elenco” propriamente dito. Claro que Ewan McGregor e Nicole Kidman estão fantásticos em seus papéis, entretanto, os demais atores não deixam por menos e a qualificação de “coadjuvantes” para os mesmos é até imprópria devido a qualidade de seus trabalhos, a começar por Richard Roxburgh, nosso famoso Duque.
Jim Broadbent faz o papel de Harold Zidler, o gordo e estiloso dono do clube que quer a todo custo expandir seu local de trabalho. Ele apresenta os shows e ao lado da estrela Satine (seu diamante mais precioso) se auto-promove. Zidler está sempre ao lado dela e percebe que, em certo momento, sua estrela parece apaixonada pelo jovem escritor Christian. Então ele começa a fazer de tudo para separar os dois e quebrar esse triângulo amoroso que da corda ao filme: Christian – Satine – Duque.
John Leguizamo, outro ótimo “coadjuvante”, faz o papel de Toulousse Lautrec, o jovem excêntrico que é dono de uma companhia de pequenos escritores e atores boêmios que alista Christian a seu grupo e “arma” a situação de tal forma para que o rapaz possa se encontrar a sós com a estrela Satine. Só a imagem de John já remete-me ótimas risadas. Sua atuação então, é cômica...
Baz Luhrmann
Talvez uma das maiores injustiças do Oscar de 2002 tenha sido deixar o diretor de Moulin Rouge, Baz Luhrmann, de fora da lista dos indicados. Sua visão sobre uma Paris reconstruída a base da boemia e idealizada através do romance entre Christian e Satine é platônica, e está imortalizada na cabeça de muitos críticos e fãs do filme.
O único trabalho de expressão de Luhrmann até então havia sido Romeu + Julieta, uma das regravações mais recentes da mais famosa obra de William Shakeaspere. O filme, interpretado por Leonardo di Caprio (Titanic) e Clair Danes (Mod Squad), trouxe um pouco de luz a carreira desconhecida do até então diretor. Mas, infelizmente, Romeu + Julieta não passou de um filme mediano.
Atualmente Baz Luhrmann está envolvido em seu primeiro blockbuster (ou mega-produção) pós-Moulin Rouge, que deverá ser nada mais nada menos que a biografia de ninguém menos que Alexandre, o Grande. O filme deve chegar ao cinema rodado pelas mãos de dois diretores, uma versão pelas mãos de Oliver Stone e outra pelas mãos de Baz.
Moulin Rouge, O Espetáculo Audio-Visual
Chegamos a outro ponto forte do filme. Direção de Arte, Elenco e Direção já ficaram para trás. Agora vamos falar especialmente sobre os ritmos que dão vida ao espetáculo: a trilha sonora e o som de Moulin Rouge! A edição de imagens e do próprio som do filme é fantástica, para não dizer quase perfeita...
O filme de Baz teve uma direção especial, uma cadeira de diretor reservada a um mestre no assunto, uma pessoa que ao lado de Baz coordenaria todo processo que seria de extrema importância para o filme. A pessoa que estamos nos referindo é Marius DeVries, o Diretor Musical de Moulin Rouge. Vries assessorou na escolha das músicas que fariam parte da trilha sonora e compôs versões especiais para aquelas que seriam expostas no filme.
Enquanto isso, outra pessoa muito importante fazia sua parte. John O’ Connell, diretor de coreografia, deu ao filme um verdadeiro presente ao montar coreografias lindas. A maior parte delas podem ser acompanhadas nas primeiras seqüências e nas tomadas finais. Entretanto, algumas tomadas no meio do filme, como a de “Elephant Love Medley” e a de “Roxanne”, são exímias e meticulosamente bem coordenadas e executadas (como quase tudo nesse filme).
Entre a trilha sonora de Moulin Rouge encontram-se grande nomes do circuito musical mundial: Bono Vox (U2), Christina Aguilera, Maya, Pink, Fatboy Slim, David Bowie e Beck são algumas das atrações principais. Mas claro que o “prato principal” fica por conta do espetáculo das vozes de Nicole Kidman e Ewan McGregor. Entre as principais faixas, destacamos:
- Nature Boy – canção interpretada por David Bowie, que inicia o filme (com a abertura das cortinas) e o finaliza. Muito bela e muito triste também.
- Lady Marmalade – interpretada por Christina Aguilera, Maya, Pink e Lil Kim, Lady Marmalade foi um sucesso, uma febre mundial que liderou por diversas semanas os “tops musicais” de várias nações. No Brasil, antes mesmo do filme estrear o vídeo clipe já se encontrava na primeira posição da MTV, emissora especializada em músicas mais famosa do mundo. Não há nem a necessidade de dizer que essa música ajudou, e muito, o filme a se auto-promover, mas é sempre bom lembrar.
- Because We Can – essa versão agitada e dançante do famoso ritmo CanCan fora transformada numa alucinante batida frenética deliciosa nas mãos do grupo FatBoy Slim, e é outra marca registrada do filme. Impossível ouvir e não lembrar. Ela tem uma edição especial (diferente do CD da Trilha Sonora Original) e nesta versão temos uma mixagem da música com outras como “Material Girl” e “Smells Like Teen Spirit”; ambas dispensam apresentações.
- Sparklin Diamonds – Essa é a música que Nicole Kidman canta em sua primeira aparição no filme. Ela surge do alto, pendurada, com uma roupa que reflete toda luz dirigida a ela. Um Show. Whoopy Goldbergh, a atriz que apresentou o Oscar 2002 fez uma entrada triunfal no Kodak Theather imitando e parodiando Nicole.
- Your Song – Interpretada por Ewan McGregor, sua primeira música. Ele canta para Satine enquanto a mesma está gemendo feito uma doida na cama. A música de Elton John ganha uma nova vida na voz desse talentoso rapaz.
- Elephant Love Medley – Essa música é um show! Ela é uma versão interpretada por Nicole e Ewan onde os dois cantam vários sucessos do circuito internacional como “Heroes”, “Will Always Love You”, “All You Need is Love”, “Pride (In The Name of Love)”, entre outras. Marca registrada do filme.
- Come What May – Outra música cantada por Ewan e Nicole, muito bonita e talvez a mais romântica de todas.
Entre as demais canções destacamos “Children of The Revolution” (Bono Vox), “One Day I’ll Fly Away” (Nicole Kidman) e Diamond Dogs (Beck).
Com tudo isso, ficava evidente o sucesso da trilha do filme. E o sucesso veio, naturalmente. Os cd’s se esgotaram com certa facilidade gerando grandes lucros para a produtora. Então eles fizeram o que toda produção ávida por dinheiro faria: lançaram o segundo CD da Trilha Sonora de Moulin Rouge. À primeira vista, pode parecer um CD caça-níquel, que deve ser vendido junto no embalo do primeiro CD.
Confesso que comprei o CD sem ao menos ver o nome das músicas. Assim que vi Moulin Rouge 2 estampado na capa, levei-o para o caixa imediatamente. As músicas até que são legais, mas em grande parte são versões um pouco diferenciadas das que estavam no primeiro CD. Destacam-se as musicas “The Show Must Go On”, “Meet Me In The Redroom”, “Spetacular Spetacular” e “Like a Virgin”, que conta com a participação de Jim Broadbent e John Leguizamo.
Edição de Som nota 10!
Premiações
Durante a mais importante premiação do circuito mundial, o Oscar, Moulin Rouge se saiu muito bem. Recebeu indicações nas seguintes categorias: Melhor Som, Melhor Filme, Melhor Maquiagem, Melhor Edição, Melhor Fotografia e Melhor Atriz. Infelizmente o filme não ganhou esses prêmios devido aos méritos da concorrência, que realmente era forte, mas em compensação levou as estatuetas por Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.
Realmente, como já dissemos, é praticamente um crime a não-indicação de Baz Luhrmann ao prêmio de melhor Diretor.
Finalizando
Moulin Rouge - Amor em Vermelho é um filme mágico, uma obra-prima da sétima arte que deverá estar eternizada na mente de muitos. Um musical que reascendeu o gênero e recriou uma época. Um ambiente perfeito, um diretor talentoso, um elenco fantástico, uma trilha sonora espetacular, coreografias alucinantes e uma história de amor pra lá envolvente.
Fantástico! Só poderia terminar essa análise citando o nome de uma das próprias músicas da trilha sonora do filme:
“Spetacular! Spetacular!"
Acabei de ver este Moulin Rouge, Tony, e não dá para negar: está já eternizado na minha mente...S2
Para complementar os sentimentos que me tomaram depois de o filme acabr, só mesmo uma crítica como a tua; talvez não brilhante, mas escrita com todo o amor que tens ao filme.=) Tens aqui um fã...e o filme também! Nem sei se vais ler isto, mas não se vá dizer que não fiz questão de o expressar...*.*
Uma das melhores e mais completas críticas do CP, feita para um filme espetacular!