“Homem-Aranha “(2002) trouxe de volta os filmes de super-heróis, abandonados desde o fracasso de “Batman e Robin” (1997). E nessa nova leva de filmes, vários aspectos dos personagens já foram abordados, desde os mais engraçadinhos aos mais dramáticos.
Guardiões da Galáxia tende para o lado da comédia, sem abandonar o fato de que todos os personagens têm feridas no seu passado, além de serem um bando de desajustados (tanto no universo do filme quanto no da Marvel). A grande sacada da história é de não os tornar chatos por causa disso, mas sim, criaturas tão engraçadas e interessantes, que torcemos por eles em todos os momentos. E esta é uma coisa que falta em vários filmes de super-heróis: uma aproximação da plateia em relação aos personagens.
Uma outra ideia interessante é de que,como Peter Quill (Chris Pratt) saiu da terra em 1988, se utilizam disso para colocar, como trilha sonora, músicas do final dos anos 70 e início dos 80, já que estas foram gravadas pela mãe do personagem em uma fita cassete. Assim, as canções que ouvimos são as mesmas que ele escuta. Em cima disso, o filme acaba se tornando uma sessão nostálgica, evocando, além de músicas mais antigas, uma analogia com filmes clássicos como os de “Indiana Jones” e da trilogia antiga de “Star Wars”.
Diferente “de “Os Vingadores” (2012), que soava mais como um “Homem de Ferro e seus Amigos”, “Guardiões da Galáxia” dá ênfase a todos cinco protagonistas, sendo impossível imaginar o filme sendo bem sucedido sem a existência de algum deles. Aliás, as atuações estão na medida certa, sendo que personagens principais estão muito bem encaixados em seus papéis.
No mais, a maquiagem é excelente e a paleta de cores de todas as cenas é linda: um colorido que andava faltando em vários filmes da Marvel.
Concluindo, é importante ressaltar que não é nenhum filme de grandes reflexões, que vai mudar a vida de alguém. Mas é, sim, um longa-metragem muito divertido e de alta qualidade.
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