"O filme é uma grande prestação de serviço para a humanidade, a melhor e a maior delas. O cinema, nunca foi tão bonito e tão irônico".
O grandioso. Al Gore. Esse é o elenco. Ele cumpunha esta obra com tanta (com muita inronia também) força e com maestria de alguém que tem a essência da sobrevivência em mãos. O documentário (apesar de ser um documentário) é muito bom, quase ótimo. Não perfeito, nunca, mais é muito bom vermos grandes obras com intuito certo de desviar a atenção (pelas mãos poderosas de Gore) das pessoas, dos expectadores, a uma situação presente, e (deixou bastante claro o filme) não ao futuro. É a melhor liguagem dos últimostempos. Ela é rápida, sagaz, terrivelmente irônica, bem construída e bastante sequenciada. Tudo, absolutamente tudo pelas mãos de Gore.
O tema principal: o aquecimento global. Desse grande tema-assunto vão ocorrendo disparidades e construções adversas e diversas sobre o assunto. O desenvolvimento é surpreendente. São sequências fortíssimas para quem não conhece o assunto presente. O intuito?: chocar. É o documentário mais chocante e desprendioso de marketing já realizado. Se tem tudo bem feito. Uma técnica bem-elaborada, não satisfatoriamente perfeita mais sim encantadora. É um jogo de inteligência, um diálogo rápido, solto e comprometedor, que acunha tipose tipos de personalidades. É uma junção de fatores que colocam o filme em evidência, tudo isso feito com muito glamour e o, não poderia é claro faltar, o Hollywoodianismo de sempre. São sequências majestosas de cenas e áudios curtos e chulos, todos interligados na mais absoluta prestação, de serviço, é óbvio, e um olhar esguio para outra cousa.
O conteúdo é muitíssimo informativo. Ele é sálubre e recheado de usufruto da discórdia e da sinceridade. O centro do filme é homem (Gore), arrodeado de pessoas, de todas as idades e de todos sexos; esse homem tem um belíssimo painel que funciona (na praticidade de Hollywood) com o toque do dedo. Mais fácil não podia. O documentário apesar de ter um grande teor prestativo também serve de estudo e de aplicação também. Ele é muito bem produzido. É uma delícia e um divertimento. Uma grande aula lecionada por um grande professor. Fora isso, é só um documentário em muitos. Mais, todavia, é um grande documentário que ganhou ressalva dentre tantos outros.
No ano de 2007 foram realizados grandes documentários, á seguir: Iraque em Fragmentos (Histórias do Iraque atual contadas por iraquianos vivendo tempos de guerra, ocupação e tensão étnica), My Country My Country (Documentário que acompanha um médico sunni que se prepara para concorrer às eleições 2005 no Iraque controlado pelos Estados Unidos e em crescente clima de terror), Deliver Us from Evil (O caso de Oliver O'Grady, o mais reconhecido pedófilo da Igreja Catolica, é contado neste documentário que demonstra sua falta de vergonha ou qualquer sentimento de culpa com suas vítimas na California), Jesus Camp (Documentário sobre crianças evangélicas que são submetidas aos ensinamentos da Bíblia em acampamentos de verão nos Estados Unidos), e, é claro, este quem vos descrevo. Todos esses aqui descritos são documentários americanos. Sem comentários. E todos eles foram indicados ao Oscar de 2007 á Melhor Documentário, juntamente com Uma Verdade Incoveniente (2006). Uma Verdade Incoveniente leva o prêmio. Os outros, são meras fachadas.
Outro excelente ponto do filme. A canção 'I Need To Wake Up' guia todo o filme com muita clareza, suavidade, discrepância. A canção deixa-o suave, impenetrável. Por isso, 'I Need To Wake Up' ganha o Oscar por Melhor Canção Original. Competiu com somenteum filme, Dreamgirls - Em Busca de um Sonho (2006); Carros (2006), deixa pra lá.
Somente com toda essa simplicidade e com essa desprendiosa atenção com o 'ganho', Uma Verdade Inconveniente faz uma linda junção de beleza, suavidade, informação, entretenimento, observação e um solo bonito e bem levado por Al Gore. Por fim, o filme é um bonito documentário que avança no gênero que recorre. É uma lição sobre um assunto que já sabemos de có, mais ignoramos com muita ironia e desmerecida inproeza.
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário