"Como diz o próprio título, é mais veloz e muito mais feroz; talvez o melhor da série".
Mais veloz e muita mais feroz, o segundo filme da série especial sobre originalmente carros, consegue atribuir ao longa um ar mais adulto e de narrativa mais rápida também.
O policial Brian O'Conner (o 'legal' Paul Walker) é infiltrado no mundo do contrabandismo. Agora do seu lado, o seu antigo amigo Roman Pearce (Tyrese), vivem aventuras com muita ação e com o cenário repleto de carrões, mulheres sexys e situações imprevisíveis. As corridas são maravilhosas, e os turbos, apesar de serem exagerados, são suficientes para deixar o expectador tonto.
A parte técnica de John Singleton (direção), diretor do emocionante e crítico Os Donos da Rua, é singular. Além de ser rápida e meta-forme (a câmera desgruda de qualquer objeto central, nem personagem nem carro, nem nada!), transcorre num tempo bom. O exagero (como usado em todos os longas da série) é contraído e distribuído por todos os personagens. A montagem também é a mesma; a arte continua gibizada. Os pulos, a sequência e a rapidez com que a câmera muda de personagem pra personagem ou de objeto para objeto é bastante interessante.
O roteiro é distribuído em partes por : Michael Brandt (história e roteiro), Derek Haas (história e roteiro), Gary Scott Thompson (personagens e história), este último é o único que participou do roteiro do primeiro filme da série, Velozes e Furiosos de 2001. Eles fizeram neste segundo filme uma reeleitura de outros, mais com pontadas melhores de ação, aventura, um pouco de romance (que não teve nada a ver) e uma singular contração do gênero fantasia (os carros em certas cenas parecem desenhos animados). Usou também o gênero que não serviu de nada para torná-lo interessante, mais ou menos do que ele realmente é, o policial (nada de policial, somente uma busca maior pela interação de personagens com o meio central, carros).
A série Velozes e Furiosos além de rever um outro tipo de aventura (ele não criou, mas sim o culturou um já existente, a japonesa), ele fez um marketing estrondoso em todo o mundo sobre carros velozes, bonitos e estilosos. A beleza (sexy), o estilo (isso depende de cada dono), a luz (variadíssima) e a acessibilidade que cada um pode depois do filme se popularizou de imediato em todo o planeta, algo que só existia no Japão dos ricos.
Ponto principal, como sempre digo em filmes que merecem destaque é a fotografia. Essa não é uma das melhores, mais tem algo bastante interessante. Igual como em Sin City, + Velozes + Furiosos acanha numa fotografia gibizada (é um desenho real, argumenta-se na voluntariosa técnica de fazer e reproduzir qualquer movimento ou de criar qualquer objeto como quiser e como puder; o intuito, na maioria das vezes é que se pareça um desenho, não nesse filme, mais acabou por sair assim mesmo).
Saindo da técnica, o som merece destaque. Ruboriza e mortifica o verdeiro som, o tranforma num monstro (na maioria dos carros, os que merecem e teem o chasi próprio) aterrorizando que toma a atenção do espectador. Não é nada de mais, mais é bastante inovador e arriscado.
Por fim, o desastre de crítica não é entendível. Não podemos sempre julgar um filme por sua técnica, mas podemos sim, julgá-lo pelo divertimento que ele proporciona. Cabe a nós, saber quando e como fazer isso.
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