O Impossível, longa-metragem do diretor espanhol Juan Antonio Bayona (de "O Orfanato"), conta a história real de uma família que sobreviveu ao tsunami da Ásia, em 2004. O filme tem nome e sobrenome: Naomi Watts. Ela, merecidamente, recebeu sua segunda indicação ao Oscar por este papel.
O público chega à sala de cinema sabendo de duas coisas: 1) a família será vítima do tsunami que atingiu a Ásia e 2) os cinco membros da família sobreviverão para contar essa história. Não há surpresas, não há reviravoltas. Sabemos o início e sabemos o fim. Só não sabemos por quais caminhos os personagens seguirão até o feliz desfecho.
Apesar disso, torcemos pelos personagens e nos emocionamos até em cenas que, dirão alguns, foram criadas com o único propósito de fazer o público chorar. Pode até ser. Mas se a ideia era essa, parabéns ao diretor Bayona, porque ele conseguiu. Chorei, torci, vibrei.
O filme não demora nem 10 minutos para chegar à tão aguardada cena do tsunami. Esta que, vale dizer, entrou para o hall das melhores cenas que assisti nos cinemas em 2012. Sem enrolações, Bayona foi direto ao ponto e não fez feio.
"O Impossível", de fato, tem alguns momentos forçados - como a cena do reencontro dos irmãos, mas a história real desta família deixa um importante recado: nem tudo aparentemente "impossível" acontece somente na ficção.
Gostei de ver, Vinícius!😁 Se o Vinícius gosta, então tem selo oficial de qualidade!😎 Também adorei o filme. Sobre as supostas cenas cujo propósito é fazer chorar, eu tenho um excerto parecido no meu comentário. É este:
Mas vá lá; vamos supor que, sim, é manipulação. Ok, é manipulador. Pois bem...quero lá saber!!! Eu quero ser manipulado! Aliás, eu pago para ser manipulado! Cada vez que compro um ingresso no cinema, eu espero sentar-me depois na cadeira e, basicamente, ser enganado!
Vida longa a este filmão, um dos melhores de 2012! (embora eu o tenha visto em 2013, hehe...)