Lupas (138)
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Os irmãos Safdie fazem um Mad Max nas ruas de Nova York. Um filme de ação alucinante, sublinhado pela tragédia kafkiana inevitável estimulada pelo amor de dois irmãos.
Guilherme Bakunin | Em 08 de Novembro de 2017.
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Envelhecido, não resiste a um olhar contemporâneo. O conto heroico de um homem branco que luta contra a opressão racial já é desinteressante por si só. Soma-se a isso a abordagem infantil que a história toma e um roteiro difuso e bastante bagunçado.
Guilherme Bakunin | Em 08 de Junho de 2017.
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As circunstâncias políticas que tiraram o documentário original do seu escopo inicial fizeram com que o filme se tornasse uma obra inspiradora, original, profundamente perturbadora e desconcertante.
Guilherme Bakunin | Em 08 de Junho de 2017.
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O início revela uma obra de potencial nunca alcançado. A ação é medíocre e a história é, no mínimo, genérica. O terceiro ato é piegas, desordenado e verborrágico.
Guilherme Bakunin | Em 08 de Junho de 2017.
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Muito interessante costurar o filme como se fossem três em um só: uma paródia de filmes de espião, uma espécie de romance com o casal tentando se realinhar e o terceiro ato sendo uma ação com tiros e explosões desenfreados.
Guilherme Bakunin | Em 26 de Março de 2017.
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Uma investigação sobre a moral no intervalo entre a ironia e a aproximação sincera, entre a felicidade radiante e a tristeza profunda. Certamente um dos filmes mais visualmente impressionantes que assisti.
Guilherme Bakunin | Em 24 de Janeiro de 2017.
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Por mais incrível que possa parecer, os excessos no início de Visitor Q me afastam mais do filme do que os do final. É doentio e grotesco num desencadeamento de ações infantil. Mas é bom e é difícil não olhar pras imagens que Miike filma aqui.
Guilherme Bakunin | Em 24 de Janeiro de 2017.
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Entre referências vazias, números musicais mal coreografados e Ryan Gosling sendo uma figura canastrona, existem momentos ao longo de La La Land que salvam o filme, especialmente seu final, que revela uma entrega surpreendente.
Guilherme Bakunin | Em 24 de Janeiro de 2017.
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Um exercício de montagem - rítmica e simbólica - primoroso. Embora nasça como uma ferramenta de indução ideológica, é capaz de mostrar que a experiência do cinema, quando potente, é suficiente para superar qualquer frivolidade.
Guilherme Bakunin | Em 20 de Janeiro de 2017.
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Embora a performance de Silverman seja incrível, o filme é visualmente pobre e poucas vezes consegue convencer no tom e nas motivações dos personagens. A complexidade do tema que aborda não chega nem perto de ser satisfatoriamente trabalhada pelo roteiro.
Guilherme Bakunin | Em 15 de Janeiro de 2017.
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Insuportavelmente longo e o tom indulgente com o qual retrata a personagem Clara varia bastante entre o pedantismo e a vergonha alheia. As músicas irrompem na história de forma intrusiva e a cena final parece forçada. Bom uso da canção "Hoje".
Guilherme Bakunin | Em 01 de Dezembro de 2016.
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Há uma certa frieza histórica no cinema francês que ajuda a fundamentar coerentemente a secura dos personagens nesse thriller sombrio de Verhoeven, que mais uma vez estende a perversão até ao limite e compõe um personagem vivo e belíssimo.
Guilherme Bakunin | Em 01 de Dezembro de 2016.