Lupas (3820)
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Ancorado por um roteiro muito criativo, repleto de diálogos inteligentes, que permeiam habilmente o humor e o drama na medida certa, Campanella usa toda sua sensibilidade para extrair a mais pura poesia em cada cena (contando com uma bela e adequada trilha sonora), misturando as emoções e os sentimentos, com puro talento (como a "proposta" pelo interfone). As atuações, ancoradas pelo "pelotudo" Darín, são outro presente para o público. A edição ágil e bem organizada é outro destaque positivo.
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Novelão, com boas atuações.
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Dezembro de 1969. -
O filme é todo desorganizado, e sua audiência (mesmo mal recebido por crítica e público) só prova o quanto a série impactou à época. Revisto após uns 20, percebe-se a presença dos elementos lynchianos, porém, o conjunto não faz muito sentido (o "adendo" das cenas deletadas mostra o quanto a edição foi mal feita, talvez propositalmente). Bons personagens somem sem explicação, apesar de sua importância (agentes do FBI). As subtramas são mal desenvolvidas, e as alegorias oníricas incompreensíveis.
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Dezembro de 1969. -
A construção caricata dos personagens (Rebecca Romijn e Laura Harring, à época no auge do sucesso, devido a filmes populares feitos anteriormente, como "X-Men" e "Cidade dos Sonhos", respectivamente, são apenas nomes chamarizes de público) , incluindo o próprio protagonista, somada a falta total de consistência narrativa da trama (o famoso "roteiro só pra constar"), torna a produção um mero caça-níquel explosivo.
Gilberto C. Mesquita | Em 31 de Dezembro de 1969.