Lupas (62)
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O final, abrupto e otimista, destoa do restante do filme. Mas, no geral, temos aqui um filme forte, onde o discurso antibélico e ambientalista de Miyazaki é levado ao último grau. Violento, intenso, cru.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 03 de Janeiro de 2017. -
Enquanto o mistério sobre a razão da chegada permanece, é um filme interessante. Quando o propósito é revelado, no entanto, o filme cai numa baboseira terrível, com direito a previsões do futuro, final surpresa e uma pitada de pieguice. Quase um Nolan.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 07 de Dezembro de 2016. -
Herzog cala-se diante das entrevistas mais impactantes que já realizou.Aqui não precisamos de narração ou floreios filosóficos.Cada um dos entrevistados, ao exporem suas fraturas diante da câmera, concedem desconcertante força a essa extraordinária obra.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 20 de Novembro de 2016. -
O artista moderno se debruça sobre a obra dos primeiros artistas. Busca suas intenções, contempla, reflete. É o homem buscando suas origens, ainda que ciente da impossibilidade de encontrá-las.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 15 de Novembro de 2016. -
Primeiro grande filme de Miyazaki. Já aqui algumas das características que marcariam a carreira do diretor: discurso ambientalista e antibélico, romantismo, castelos e máquinas voadoras. Empolga na aventura e cativa pelos personagens carismáticos.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 02 de Novembro de 2016. -
Não possui um décimo da sensibilidade de seu predecessor ("Pai e Filha"). Pega pesado no melodrama e está cheio de caricaturas. Mesmo o final, resignado como qualquer outro Ozu, soa aqui falso e forçado. Dos mais fracos de seu diretor.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 30 de Outubro de 2016. -
Tem muito em comum com Fitzcarraldo. Um homem, sua paixão, e a loucura e arrogância a ela ligadas. O protagonista (com seus vídeos extraordinários) é fascinante, e Herzog nunca o trata de maneira superficial. Filme complexo sobre um indivíduo complexo.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 23 de Outubro de 2016. -
Sobre sonhos e desilusões. Sobre o quanto lutamos e vivemos por aqueles que amamos.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 11 de Setembro de 2016. -
Trata-se de um Ghibli estranho. Repetitivo e perdido em sua maior parte, pega pesado no melodrama e apresenta um final surpresa cheio de soluções fáceis. Ainda assim, agrada pelo visual (lindo) e pelos personagens (que, como em qualquer Ghibli, fascinam).
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 13 de Abril de 2016. -
É o mais radical filme de Coutinho. Difícil, com certeza. Original e instigante, idem.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 27 de Março de 2016. -
Dentre os longas de Coutinho, aquele que menos me impressiona. A busca de personagens não se revelou frutífera, resultando em entrevistas trancadas, ruins, onde o entrevistador fala mais que o entrevistado. Impossível comparar com seus melhores trabalhos.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 11 de Dezembro de 2015. -
Dentre os filmes de Coutinho, talvez aquele que mais transborde nostalgia. Todos os entrevistados olham para o passado sabendo que aquele período de luta foi a melhor época de suas vidas. Deliciosamente amargo e melancólico.
ISRAEL ACORDI DO NASCIMENTO | Em 11 de Dezembro de 2015.