Lupas (1003)
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Não sei o que me impressiona mais: se o desperdício de uma atriz tão talentosa como Joan Allen (é dela a cena mais emocionante do filme), ou a confirmação da decadência do - outrora - prestigiado diretor Lasse Hallström.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Há problemas de roteiro (p. ex., o namorado da protagonista some sem explicações) e por vezes "Cão Branco" parece um telefilme. Mas a mensagem anti-racista é forte (quem são os verdadeiros animais?). E, de leve, Fuller critica o cinema pipoca dos anos 70.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
George Clooney sabe como ninguém alternar projetos comerciais ("11 Homens e um Segredo") e outros mais pessoais ("Solaris"). "Um Homem Misterioso" pertence à segunda categoria. Poucos diálogos, ritmo lento e um certo clima europeu no ar. Bom filme.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Há uma preocupação de tornar tudo bonitinho demais, dos cenários estilizados aos figurinos dos personagens (há um clima de "Amélie Poulain" no ar). Mas o filme tem fôlego pra segurar o interesse com sobras. A cena da pergunta sobre o Rio Sena é impagável.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
O estilo quadrado deve ser debitado na conta do diretor Daniel Mann, de quem nunca podemos esperar grandes feitos. Mas por trás disso - e da canastrice de Laurence Harvey - há uma crua visão do sexo feminino e das complexas relações entre mães e filhas.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Logo após "Boa Noite, Boa Sorte", Clooney resolveu fazer essa comédia pra demonstrar ao público que também era capaz de fazer filmes leves e despretensiosos. Conseguiu provar justamente o contrário. Seu terceiro longa é uma decepção total.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Além de errado - afinal, o acidente foi com um avião - o título nacional deixa escapar a real essência do filme: a sensação de não mais pertencermos ao nosso meio social (literal ou metaforicamente). O final, ao mesmo tempo sereno e simbólico, é um achado
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Nas mãos habilidosas de Haneke, o filme se transforma num poderoso retrato da alienação e do vazio espiritual da adolescência.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Com uma incrível inventidade na decupagem das sequências e até mesmo certa dose de bom humor no roteiro, Richard Fleischer entrega um dos melhores filmes B já realizados.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
O cinema americano está tão inserido em nossas mentes que estranhamos um filme europeu assumidamente de gênero, que quer contar uma história de suspense e nada mais. Traduzindo: não sei se o filme é realmente fraco ou se exigimos demais do cinema europeu.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Uma incursão da diretora Claire Denis por um cinema mais narrativo e menos contemplativo e sensorial.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969. -
A ideia de transformar o protagonista numa vítima casual da Guerra do Iraque compensa a limitação espacial da roteiro e permite ao filme alçar voos maiores que o próprio gênero lhe impõe.
Régis Trigo | Em 31 de Dezembro de 1969.