Lupas (367)
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Anos 90... o fumo!
Matheus Castelo Branco | Em 31 de Maio de 2021. -
Desanda bastante no final, com conveniências do roteiro para lá de batidas e pouco inspiradas. No mais, a concepção visual dos monstros (bem criativa e acabada) e um Dylan O'Brian carismático salvam, segurando muito bem as pontas. Bem simpático! (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 14 de Abril de 2021. -
Vale pela mensagem otimista (e, obviamente, matinê e superficial) sobre confiança, e a representação da cultura do sudeste asiático é, dentro dos limites, bacana. O problema principal fica por conta do primeiro ato atropeladíssimo - no mais, o visual é bonito, os personagens são carismáticos e a trama, apesar de muito boba, sustenta o interesse. Fofinho! (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 10 de Abril de 2021. -
Tudo o que vai além do histrionismo sensorial, que é um prato cheio, é de péssimo gosto. O subgênero de blockbusters explosivos, há muito, instaurou uma receita de bolo infame como processo criativo. O filme, assim, é um microcosmo de tudo o que há de ruim nesse engessamento: roteiro pífio, abandono de lógica espaço-temporal, abuso de "deus ex machina" e personagens unidimensionais. Subestimar a inteligência do público é imperdoável, e não há espetáculo visual que justifique. (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 07 de Abril de 2021. -
Frances é um tour de force! Não diferente de outras grandes composições suas, ela mergulha em sua personagem e se torna a obra, sendo o alicerce de Nomadland. Apesar de o filme se pretender universal no enredo (trazendo acertadamente nômades da vida real à cena), Zhao centraliza em Fern, e com sucesso, o microcosmo dos andantes contemporâneos dos EUA. Sua câmera é observadora do trivial e, apesar da realidade desalentadora, capta beleza em basicamente todas as passagens. Lindo! (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 27 de Março de 2021. -
É um filme que parece querer falar sobre pessoas, seus pesares e expectativas, mas que termina sendo insuportavelmente autoimportante: uma ode a presunções narrativas, à verborragia e à necessidade inexplicável de se novelizar tudo sem qualquer profundidade. Para piorar tudo, que se somem a isso as afetações estéticas de Dolan, quase sempre inexplicáveis. O elenco, em meio a caras e bocas, salva. O texto ser teatral não justifica uma abordagem tão falha e maçante. (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 07 de Março de 2021. -
O punitivismo é uma das grandes mazelas de várias sociedades no mundo, encontrando seu ápice na absurda pena de morte estadunidense. Clemência é, assim, uma obra que, apesar de globalmente sucinta, não economiza em provocar e possibilitar a empatia do espectador com ambos os lados - contando ainda com uma performance sublime de Woodard. Afinal, já sabemos quem é o grande vilão desumano da história. (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 06 de Março de 2021. -
Particularmente, a conclusão é previsível e decepcionante, e talvez seja esse o elo mais fraco. No mais, é um filme ágil e, dentro de suas limitações, tem seu apelo. Apesar da superficialidade e de saídas duvidosas do roteiro, o gostinho amargo e as risadas nervosas estão presentes aqui e ali - e, uma vez mais, é uma Pike espetacular que garante maior parte da volubilidade que sustenta o interesse do espectador até o final. (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 27 de Fevereiro de 2021. -
Green se mostra surpreendente em capturar detalhes essenciais para compor a mensagem central e a própria persona de Jane. Se, por vezes, fica praticamente impossível se conectar a qualquer outro personagem secundário, a protagonista é gradativamente bem delineada: conhecemos seus anseios, receios e conflitos - e Julia Garner acompanha essas sutilezas de maneira excelente, em uma interpretação contida e angustiada. O silêncio, o conformismo e a conivência são desesperadores. (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 12 de Janeiro de 2021. -
A execução pode ser limitada em diversos aspectos (orçamento não é o único), mas o objeto central de Primer é tão intrigante, e o desenrolar da narrativa é tão cheio de detalhes e sutilezas, que não há como não aplaudir. O argumento pode ser ambicioso como for, mas é uma obra intencionalmente pequena e, apesar da complexidade inerente, funciona - após um bom tempo de reflexão e digestão, sim, mas funciona. (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 02 de Janeiro de 2021. -
Babenco – obra e artista – é uma experiência que explicita o poder do Cinema em evocar memória e falar sobre tempo. É um lindo relato sobre alguém que viveu desde cedo em contato com a morte, e que em meio a isso só reiterou sua paixão pelo ofício e, consequentemente, pela vida em si. Bárbara é genial – e igualmente apaixonada. Bravo! (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 25 de Dezembro de 2020. -
Por mais que Gadot mantenha aqui sua presença cativante em tela (e com suporte das boas adições ao elenco, com destaque para Wiig), alguns elementos soam tão rasos, mal concebidos e bregas, que fica difícil não se comprometer o resultado final. É um filme divertido - e continua sendo uma empreitada bem rentável da DC no Cinema, apesar da pandemia. Só faltou ser melhor escrito e menos preguiçoso. (IG: @filmaccro)
Matheus Castelo Branco | Em 20 de Dezembro de 2020.