Lupas (367)
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Bomba nuclear.
Matheus Castelo Branco | Em 13 de Outubro de 2023.
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É uma comédia romântica ipsis litteris e bastante autoconsciente disso. Pode ser convencional ao extremo - e ainda ter pecado em subaproveitar o material original e os coadjuvantes -, mas aqui eu assisti a uma aula de como potencializar uma fórmula batida em um subgênero (infelizmente) ainda pouco explorado. O destaque óbvio é o par protagonista, que quase carrega o filme todo nas costas, com composições carismáticas e bem escritas - e química de sobra! O charme de VB&SA é inegável.
Matheus Castelo Branco | Em 11 de Agosto de 2023.
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O roteiro é indefensável, por mais que a reviravolta no final amarre todas as pontas quanto à relação entre as irmãs. É uma obra de Davis (especialmente) e de Crawford, um filme de personagens nuançadas e composições fortes, mas, enquanto narrativa, o resultado não vai além disso. É cansativo e chega a ser redundante tentando ser o suspense psicológico que ensaia.
Matheus Castelo Branco | Em 17 de Julho de 2022.
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O roteiro é bem meia-boca e abarrotado de conveniências até que se diga basta. No entanto, ouso dizer que esse aqui é o melhor pipoca do MCU até então - justamente por destoar da receita de bolo de sempre -, além de ter a assinatura deliciosa e inconfundível de Sam Raimi.
Matheus Castelo Branco | Em 07 de Maio de 2022.
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Superior a Reloaded e Revolutions (com relação ao último, em argumento e execução). Considerando a relevância desse spin-off/revival e as adversidades que enfrentou para sequer existir, o produto final é de qualidade - a abordagem metalinguística é de longe o destaque. Ao contrário do que se comenta, senti Lana bastante pé no chão e ciente do que a obra é. Ficou devendo nas cenas de ação, aqui genéricas e mal coordenadas espacialmente - falta grave em se tratando de Matrix. Ainda assim, filmão!
Matheus Castelo Branco | Em 25 de Dezembro de 2021.
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É divertido até o talo, nostálgico e apoteótico, tudo a que um filme-evento tem direito - e vale o ingresso. No entanto, Marvel segue sendo Marvel em absolutamente tudo o que propõe. Não fosse o "evento" em si, sobraria pouco "filme" para contar história (o argumento é fraco e furado que dá dó). Ainda assim, uma experiência positiva pelo entretenimento que, em minha concepção, acaba sendo mais despretensioso que o esperado.
Matheus Castelo Branco | Em 17 de Dezembro de 2021.
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Os dois primeiros terços quase se comprometem por inteiro em função de um último ato desconexo, sem tom e mal escrito. No entanto, o apelo geral para o camp e o melodrama casam bem com a história que se pretende contar, sendo conduzidos com competência por Ridley Scott. O elenco faz um bom trabalho - com exceção da composição dos sotaques, bizarra e mal coordenada -, com destaque para Gaga e Irons. O vexame, como esperava, ficou por conta de Leto.
Matheus Castelo Branco | Em 27 de Novembro de 2021.
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Só perdoo o fato de ser episódico ao extremo por ser bem sucedido em basicamente tudo o que propõe. É uma baita produção, com trama cheia de potencial, mitologia bem construída, elenco afiado (e, em parte, sub-aproveitado), visual arrebatador e belo design de produção. Villeneuve reforça aqui o talento que tem para criar atmosferas impecáveis. Filmaço!
Matheus Castelo Branco | Em 23 de Outubro de 2021.
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Um atropelo verborrágico delirante, no pior dos sentidos. Não há timing para nada e há múltiplos momentos insuportavelmente constrangedores. É tudo tão unidimensional, absurdo e rápido, que simplesmente não há coesão narrativa que permita empatia pelos personagens e seus dilemas. O argumento é instigante e a resolução tem seu poder, mas seus potenciais parecem distantes e maiores do que o filme em si. Shyamalan errou feio na condução. Indefensável.
Matheus Castelo Branco | Em 01 de Agosto de 2021.
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Minha fraqueza para comédia pastelão é assumida. Pode não passar de uma coleção de esquetes que fariam facilmente um especial meia-boca da Globo - mas Fabiana Karla é simplesmente impagável, e sua composição caricata nunca me cansa!
Matheus Castelo Branco | Em 25 de Julho de 2021.
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Se no segundo capítulo as escolhas foram duvidosas do ponto de vista narrativo, aqui é a direção insossa e a superficialidade com que se tratou o tema que decepcionam. A promessa não cumprida de uma abordagem mais social e midiática parecia apontar (até positivamente) para uma sequência mais destoante dos antecessores. No fim das contas, faltou justamente o que tornou The Conjuring um horror tão célebre nas mãos de Wan: atmosfera e substância. Não é uma bomba, mas é genérico até dizer basta.
Matheus Castelo Branco | Em 10 de Julho de 2021.
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Uma masterclass em quebra de expectativas! Apesar do excesso de exposição do segundo ato (até certo ponto, justificável) e de certas conveniências narrativas, é bem escrito e um baita suspense.
Matheus Castelo Branco | Em 27 de Junho de 2021.