Lupas (26)
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Faz jus demais ao título de clássico. Design magnífico, cheio de cenas simbólicas e diálogos inteligentíssimos. Fora o carisma das personagens. Só não acho perfeito por conta da cena da confissão do Scar. Esperava uma resolução executada com mais calma.
Mateus Barros | Em 19 de Março de 2017.
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O começo é bom. As cenas no campo de batalha (mais gore que de costume) não chegam a aborrecer, mas pouco me importei. O final é que é de lascar e ultrapassa os limites da cafonice. Preguiça do diretor. Ao menos Andrew Garfield está muito bem.
Mateus Barros | Em 08 de Fevereiro de 2017.
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A palpabilidade da morte e a degradação do ícone e do próprio corpo, ressaltadas pelo silencioso aspecto fúnebre da narrativa e a claustrofobia das imagens vampirescas pintadas por Serra, partindo de Rembrandt. Jean-Pierre Léaud sagrado!
Mateus Barros | Em 07 de Fevereiro de 2017.
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Há muitas qualidades, mas elas são o que Andrea Arnold já fez melhor antes. Aqui a carga social é periférica dentro da narrativa. O filme celebra o momento, mas nunca de forma alienada ou alienante. Porém, falta algo. É a catarse que é inexistente.
Mateus Barros | Em 07 de Fevereiro de 2017.
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O pior não é nem o histrionismo, mas a forçação em todas as cenas, a ponto de criar personagens desumanas. E o protagonista só observa. É uma bagunça mesmo, e com uma estética totalmente confusa. Nem o apelo à música como catarse funciona. Horrível.
Mateus Barros | Em 07 de Fevereiro de 2017.
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Ruim e cheio de problemas. O filme não é justo com as protagonistas, muito mal desenvolvidas e um tanto conformadas. Mas o elenco está ótimo e cumpre bem o papel dentro das limitações. Taraji se interpretando é sempre uma graça.
Mateus Barros | Em 04 de Fevereiro de 2017.
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Uma farsa. O filme se baseia numa lógica de futuro e destino, mas ainda assim se contradiz e no final das contas a premissa central se mostra a serviço de uma "subtrama" desconexa.
Mateus Barros | Em 31 de Janeiro de 2017.
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Nos poucos números musicais é constrangedor o despreparo dos intérpretes. Coreografia e música também sem inspiração. Cada comparação absurda que se lê por aí... O ponto alto é o segmento final, realmente encantador em sua quebra de encanto.
Mateus Barros | Em 31 de Janeiro de 2017.
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Gosto da maneira que Farhadi descortina e dá corpo ao conflito moral da trama ao longo do filme. A solução, porém, soa patética pra complexidade do que se pretendia discutir.
Mateus Barros | Em 31 de Janeiro de 2017.
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Isabelle Huppert formidável. Uma atuação nunca excessiva, graças também à direção econômica da Mia Hansen-Løve. É um belo estudo de personagem, sobre mudanças e readequações. E cheio de ótimas referências.
Mateus Barros | Em 08 de Janeiro de 2017.
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Mais um desses filmes recentes da Disney que mais parecem um curta esticado, cheio de coincidências e de personagens que logo somem ou aparecem exclusivamente pra servir de motor a outro arco importante da história. Ou só pra vender pelúcia, mesmo.
Mateus Barros | Em 07 de Janeiro de 2017.
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Parece que há três filmes em Tio Boonmee. Um é interessantíssimo, os outros dois estão perdidos. De uma não linearidade quase forçada e aleatória, na minha opinião. É um filme muito belo, mas me decepcionou. Quem sabe numa revisão...
Mateus Barros | Em 29 de Dezembro de 2016.