Lupas (28)

Bem ao estilo "Apertem os Cintos...", uma metralhadora de piadas nem sempre bem sucedidas; algumas vão no alvo (letreiro inicial, mestre de disfarces, editor-chefe da Times, a "investigação" no Senado), mas o excesso de tentativas falhas acaba sendo entediante. No fim das contas, era melhor ter ido ver o filme do Pelé

WTF o título nacional? Fiquei procurando o lago...de todo modo, genialmente subverte o "whodunit" em "howdunit"

Ótimo thriller nacional, mas derrapa de leve na conclusão com atitudes ilógicas e descuidadas da protagonista (SPOILER: pq não ligou para o pai imediatamente e protegeu as provas? Mesmo com o notebook destruído, as provas não estariam salvas em um site ou nuvem?)

"Quem me dera, ao menos uma vez Que o mais simples fosse visto como o mais importante" Apesar de "flow of life" e rotineiro/repetitivo, achei muito gostoso de assistir Em tempo, trilha diegética sensacional

Talvez um pouco longo e lento em alguns momentos, mas belíssimo e cheio de estilo/identidade própria. O polêmico final, para mim é arrebatador, inesquecível, perfeitamente coerente com o tom da história, e sacramenta uma obra bizarramente única

Sangrento, divertido e perfeito para ver com a galera, lembra-nos que mais valem efeitos práticos ditos "toscos" executados com paixão pelo ofício do que muitos CGI que se vê por aí. Apesar do tom cômico predominante, a possessão de Linda (Betsy Baker) é perturbadora e algumas imagens marcam na memória

As pessoas de 2455 falam e se vestem como as atuais, a tecnologia bélica parece não ter evoluído em 450 anos, as Leis da Física só se aplicam quando conveniente e o enredo é forçado, sem sentido e uma cópia barata de Alien, O Oitavo Passageiro. Mas é divertido

Num mar de mesmice, há de se valorizar a premissa bizarramente original deste exemplar. Mas o desenvolvimento da trama não escapa aos típicos clichês, como a vítima que tem a oportunidade de fuga e volta para tentar ajudar a amiga ou quando têm a oportunidade de dar um golpe fatal no vilão antes de tentar completar a fuga e não o fazem.

Divertido, mas não passa de uma grande tosquice e baboseira... até para um trash poderia mais. Expõe o monstro cedo demais e perde todo o teor de suspense/terror tornando-se mera paródia

Apesar do tema extremamente necessário e atual, a abordagem é rasa, genérica e simplista. Vende-se como bombástico, mas entrega um grande "ah vá, juraaaaa?"

Mistura artes marciais, budismo e magia negra num divertido carrossel de nojeira (um dos filmes mais nojentos que já vi), maluquice, belas locações orientais, efeitos toscos e imagens delirantes, garantindo uma identidade única. Nem sempre pude identificar se o humor era intencional ou não rsrs

Obra singular, plástica, onírica e sensorial, transita do sonho folclórico e infantil ao pesadelo bélico e nuclear, sempre com imagens lindas (muitos frames poderiam ser quadros, e não só no segmento de Van Gogh) e impactantes e relevantes mensagens sobre respeito ao meio-ambiente, tradição e modo de vida, entre outros, formando uma unidade temática. Em alguns momentos o ritmo lento cansa, mas é fiel a proposta