Lupas (382)
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As brincadeiras habituais com a narrativa que Godard propõe (e gosto particularmente da sátira escancarada ao modelo dos musicais norte-americanos da época) são o ponto-chave de uma obra que diverte com facilidade. Destaque óbvio para a bela Anna Karina.
Diego de Mendonça Costa | Em 09 de Setembro de 2017. -
Os diretores contornam a premissa simples demonstrando inteligência na utilização do espaço como forma de potencializar a ação quase ininterrupta que a obra oferece, além de acertarem em cheio na elegância que imprimem à narrativa. O saldo final é ótimo!
Diego de Mendonça Costa | Em 09 de Setembro de 2017. -
Excetuando-se algumas soluções cafonas e diálogos bregas, trata-se de um bom estudo de personagem, que diverte e desenvolve com qualidade a persona do palhaço e do ator por trás dele. Brichta imprime energia e intensidade nas duas composições.
Diego de Mendonça Costa | Em 07 de Setembro de 2017. -
A economia narrativa de Baumbach é um achado, sendo valiosa a forma com que ele desenvolve bem os seus personagens em tão pouco tempo (mérito também do ótimo elenco). Ainda que a trama não alcance todo o seu potencial, trata-se de um pequeno belo filme.
Diego de Mendonça Costa | Em 05 de Setembro de 2017. -
Se a trama é tola e pretensiosa (com reviravoltas previsíveis ou simplesmente desnecessárias), Leitch compensa em parte tal tropeço com uma direção eficaz, conduzindo com excelência as sequências de ação; produzindo algumas cenas absolutamente memoráveis.
Diego de Mendonça Costa | Em 02 de Setembro de 2017. -
Atuações extremamente caricatas (a composição de L é particularmente embaraçosa); roteiro caótico, tolo e previsível; personagens mal desenvolvidos, estupidos e irritantes; direção tosca, covarde e sem identidade. Enfim, um dos piores filmes do ano. Fuja!
Diego de Mendonça Costa | Em 25 de Agosto de 2017. -
Apesar do final ser tolo e de Ducournau ter algumas escolhas duvidosas (a briga entre as irmãs acaba sendo involuntariamente cômica), a diretora acerta em sua abordagem, ancorando a temática do amadurecimento feminino com boas metáforas. Interessante.
Diego de Mendonça Costa | Em 19 de Agosto de 2017. -
Ainda que a direção de Malick siga cheia de preciosismo e que a obra conte com bons aspectos técnicos (destaques para a trilha sonora, fotografia e montagem), tudo isso serve apenas pra mascarar seu roteiro repetitivo e preguiçoso. Potencial desperdiçado.
Diego de Mendonça Costa | Em 10 de Agosto de 2017. -
Ainda que sofra com o pieguismo desnecessário de algumas cenas, na maior parte do tempo se mostra uma obra tematicamente relevante, com alegorias empregadas de forma orgânica, possuindo também um enredo funcional e que entretém com facilidade. Muito bom!
Diego de Mendonça Costa | Em 09 de Agosto de 2017. -
Se como diretor Nolan segue demonstrando talento na construção da tensão, o mesmo não pode ser dito da qualidade de seus roteiros. Aqui, a história pretensiosa quase ofusca as qualidades da obra (como a visceral, ainda que intrusiva, trilha de Zimmer).
Diego de Mendonça Costa | Em 01 de Agosto de 2017. -
O roteiro comum é o que menos importa dentro da proposta audiovisual que Wright propõe ao espectador. Com total controle da imagem e do som (diegético e trilha sonora, que por vezes se complementam), o diretor entrega uma obra vibrante e divertidíssima.
Diego de Mendonça Costa | Em 28 de Julho de 2017. -
Que loucura, Coutinho! Uma obra que nos emociona com uma facilidade extrema, mesmo que parte das histórias narradas não sejam reais (e não é assim que o cinema nos manipula?). Falso documentário ou não, trata-se de um filme inteligentíssimo e único.
Diego de Mendonça Costa | Em 08 de Julho de 2017.