Lupas (382)
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Se a história sem pé nem cabeça até consegue gerar um mínimo de graça por se entregar involuntariamente ao camp, em pouco tempo acaba cansando. Pra completar, a visão de Roth acerca dos temas que tenta explorar é de uma imaturidade extrema. Fraco.
Diego de Mendonça Costa | Em 04 de Março de 2018.
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Apesar da trama batida, o texto de Austen segue elegante. Além disto, a obra conta com aspectos técnicos de qualidade indiscutível (fotografia, direção, design de produção, figurino e trilha sonora: todos belíssimos) e um elenco em plena sintonia. Lindo!
Diego de Mendonça Costa | Em 04 de Março de 2018.
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Ainda que a trama seja um tanto clássica demais para os padrões de Anderson, o cineasta demonstra o seu já comprovado talento (e versatilidade) tanto no coerente desenvolvimento de seus dois protagonistas quanto no rigor da sua envolvente mise-en-scène.
Diego de Mendonça Costa | Em 03 de Março de 2018.
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A trama é patética e ideologicamente deturpada (contando com alguns dos momentos mais constrangedores do ano, ex: centro de treinamento), os diálogos são risíveis e/ou expositivos, os personagens superficiais e a direção impessoal. Um dos piores de 2018.
Diego de Mendonça Costa | Em 03 de Março de 2018.
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O roteiro explora ao máximo o seu interessante conceito, desenvolvendo a evolução de seu protagonista de maneira coerente e divertida. Soma-se a isto um inspirado (e ainda mais cínico do que o normal) Murray e uma doce MacDowell. Difícil de não gostar!
Diego de Mendonça Costa | Em 01 de Março de 2018.
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Anderson bebe da fonte de Scorsese e Tarantino para contar uma história sempre envolvente que, na maior parte do tempo, se equilibra de maneira extremamente eficaz entre o cômico, o exagerado e o dramático. E que elenco espetacular. Filmaço!
Diego de Mendonça Costa | Em 28 de Fevereiro de 2018.
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Se na primeira hora de filme Payne consegue desenvolver de forma satisfatória a sua interessante premissa, o que ele entrega em seguida é algo sem qualquer foco narrativo, com personagens superficiais e situações embaraçosas. Facilmente seu pior trabalho.
Diego de Mendonça Costa | Em 24 de Fevereiro de 2018.
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McDonagh volta aos bons tempos de In Bruges para tratar novamente de temas como culpa, violência e busca por redenção, equilibrando com talento drama e bom humor. Dentro de um elenco homogeneamente inspirado, destaque para a excelente McDormand. Filmaço!
Diego de Mendonça Costa | Em 17 de Fevereiro de 2018.
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Ainda que não se desvencilhe do padrão marvel, Coogler acerta quando aposta na sutileza, sendo inteligente ao abordar temas relevantes como imperialismo, belicismo, colonialismo e preconceito sem precisar martelar tais ideias em nossas cabeças. Muito bom!
Diego de Mendonça Costa | Em 16 de Fevereiro de 2018.
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Se a direção de Gerwig deixa transparecer em alguns momentos a sua inexperiência por trás das câmeras, o mesmo não pode ser dito de seu belo roteiro, que além de coeso trata seus personagens como pessoas reais. Destaque para Ronan e Metcalf. Ótimo debut!
Diego de Mendonça Costa | Em 15 de Fevereiro de 2018.
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Com um roteiro mais convencional do que o normal, a obra se sobressai mesmo pelos seus belíssimos aspectos técnicos (direção, fotografia, design de produção, trilha sonora... poderia passar o dia inteiro listando). É bom, mas del Toro já fez melhor.
Diego de Mendonça Costa | Em 06 de Fevereiro de 2018.
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O fiapo de roteiro é apenas uma desculpa para Miller articular grandiosas cenas de ação, demonstrando toda a sua experiência em sequências muito bem elaboradas. Tecnicamente competente e lotado de boas ideias, é como se a obra toda fosse um grande clímax.
Diego de Mendonça Costa | Em 28 de Janeiro de 2018.