Lupas (29)

Sobriedade. Maturidade de estilo. Reinvenção do próprio gênero que lhe consagrou. Scorcese prova ser um ícone insuperável do cinema temático ítalo-americano e sua máfia com esta obra-prima de sua carreira. Cada personagem possui caricatamente uma associação singela com a decadência de um estilo de vida aproveitador e corrupto, tanto nas suas versões jovens quanto nas reminiscências da velhice. A trilha sonora e o entrecorte temporal das cenas coroam este magnífico filme.

Emocionante. Demonstra a ineficácia do sistema carcerário e que para se atingir ao sonho da liberdade, nunca se pode perder a esperança.

Questiona o drama do relacionamento moderno numa sociedade ainda conservadora que é a oriental. Um filme cheio de simbologias e metalinguagens. A simplicidade das cenas tornam a obra algo denso e profundo.

O filme te deixa confuso até mesmo sob sua percepção do certo ou errado nas atitudes do protagonista. Abriu um novo jeito de se fazer cinema.

Ah Kubrick e seus finais... Mas o filme, no contexto geral, é um primor.

Trilha sonora épica, diálogos e narrações bem construídas e um balde de água fria para pensarmos sobre nossas relações de consumo na sociedade.

A realidade dos subúrbios de NY, com a bela pitada crítica de Spike Lee.

Se o filme conseguisse levar a tensão das cenas na sociedade secreta e se o final fosse melhor trabalhado, mereceria 10. Mas um Kubrick, sempre será um Kubrick.

Muito mais que um filme sobre um romance homoafetivo, vai sobre o questionamento de o que é e como pode ser dado o amor. As referências de filosofia só abrilhantam a obra.

Trilha sonora perfeita, atuações excelentes e humor na dose certa.

Roteiro mal construído, atuação péssima e final desconexo. O baixo orçamento não justifica a baixa qualidade.

Coloca uma problemática contemporânea num roteiro que consegue passar a raiva da situação da personagem para o público. Tem uma queda de qualidade no final apenas.