Lupas (777)
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Sem dúvidas um dos documentários mais persuasivos em sua tese que já vi. Reflexão essencial para compreensão do papel da masculinidade na construção de nossa sociedade. Muito abrangente, didático e recheado de argumentos e relatos poderosos. Fonte de libertação e autoconhecimento para homens.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 09 de Setembro de 2019. -
Depois de uma 1ª metade válida, com uma vibe surrealista até bacana (apesar da estética horrorosa adotada por Aronofsky), o filme começa a se jogar num pavoroso escarcéu de alegorias forçadas e encenações constrangedoras. Chorume INSUPORTÁVEL.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 02 de Janeiro de 2019. -
Carell bem que podia se arriscar em novos roteiros de comédia pro cinema. Foi até então sua única experiência e o filme de fato atinge um alívio humorístico nem sempre encontrado em Hollywood. E que baita ideia pra um filme de humor, não?
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 02 de Janeiro de 2019. -
Basicamente o que Wilder faz em "Sunset Boulevard" Mankiewicz faz aqui com o ROTEIRAÇO sobre a trajetória de Eve (que pena esse título em português), com o pano de fundo do teatro e não do cinema. Os primeiros 90 minutos são delirantes. Genial.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 31 de Dezembro de 2018. -
Quando não está no piloto automático, Hitchcock até lembra alguns de seus melhores momentos visuais, mas por empregar esforços demasiadamente cientificistas para provar-se filme-tese, acaba podando as suas maiores possibilidades enquanto cinema.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 30 de Dezembro de 2018. -
Hawks conduz o exímio roteiro freneticamente, com situações, personagens e diálogos a fazer um caldeirão screwball muitíssimo bem orquestrado. A história avança em toda sua porralouquice em ritmo delicioso, mais até que o de praxe no gênero.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 30 de Dezembro de 2018. -
Sem dúvidas objeto de difícil avaliação comparativamente a filmes "não-interativos". É, de fato, um evento e possível marco na Netflix, mas é 100% sugado pela tecnologia que define sua estética (dava pra melhorar bem o personagem vs tecnologia/autor).
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Dezembro de 2018. -
Projeta a realidade com uma crueza visual instigante, aprofundando-se em arredores, sons, miudezas e rotinas com aspecto documental. A inserção de momentos dramáticos e a câmera espiã sobre as crianças funciona brilhantemente.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Dezembro de 2018. -
Eastwood beberia muito daqui para sua obra-prima "Unforgiven". No visual, espetáculo de imagens e perseguições ao ar livre; em sua essência, faroeste riquíssimo carregando em seu coração fortes explorações sobre vingança e a persistência do passado.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Dezembro de 2018. -
Mito fundador dos westerns que se seguiriam (John Wayne, Monument Valley...), com um ineditismo forte na câmera de Ford (noções de profundidade exuberantes). Melhora bastante pro final, mas não me encantou como o costumeiro das grandes obras de Ford.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Dezembro de 2018. -
Trabalha ridiculamente bem cada um dos grandes temas da peça original (sincretismo, o poder da igreja e a fé do homem comum...). Classudo demais em seus grandes momentos e com um equilíbrio impressionante durante a trama toda. Colossal.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Dezembro de 2018. -
Inesperado que um filme tão gritado e espalhafatoso esteja tão mais perto da unanimidade cinéfila do que do "amor ou ódio". Sensacionalista e barulhento, passível de grande debate quanto ao sucesso na explicitação de sua tese. Difícil é ficar indiferente.
Diego Henrique Silveira Damaso | Em 29 de Dezembro de 2018.