Lupas (3812)

O interesse e a discussão entre vida e morte transformado em romance bobo padrão hollywoodiano.

O belo e poético início do filme é completamente destruído pela pasmaceira do suspense tosco e tolo. O foco da discussão interessante inicial cai por ter terra quando o filme foca no assassinato. Um pena. Mesmo assim, fica de bom tamanho para um suspense.

Grande sequência final ainda que num todo e geral estes contos demoníacos pouco me interessem.

O excesso de melosidade do roteiro compromete, muito embora as músicas tenham um nível bastante elevado aliado ao clima pesado, caricato, extravagante e excêntrico de Lhurmann, transformando o filme numa experiência muito agradável.

É um filme apenas correto mas incomoda o roteiro sem originalidade misturando um pouco de Cantando na Chuva , Luzes da Ribalta e o Palhaço que Não ri. No fundo acaba mais fraco que todas estas acima.

Carrego um implicância com Fellini de longa data. Desta feita optei por rever este clássico do cinema que fez furor em sua época por narrar um conto fragmentado, cheio de imoralidade que questiona os valores da sociedade midiática. Por fim, continuo à acreditar que Fellini não arquitetava bem suas idéias, se perdia e isto é nítido neste filme que tem seu valor mas nunca chega a levantar uma reflexão relevante sobre o tema.

Insuportável

Chatíssimo, enfadonho , sem conteúdo. No mai,s destaco negativamente a frase de um dos congressistas se dizendo preconceituoso. Acho que esse conceito/palavra não tinha significado algum à 2 séculos atrás.

Válido apenas pela trilha sonora...

Pela meia risada que dei no filme. Exato. Apenas um sorriso tímido durante toda essa porcaria

Quando eu era moleque eu era fã por razões óbvias, agora depois de velho descobri que o filme é muito mais empolgante do que eu imaginava apesar que as "razões óbvias" ainda me fascinam até mais do que quando eu era moleque. Uma espécie de A Malvada lado B, lotado de sensualidade, violência e uma crítica ácida ao sonho de ascensão americano. O final poderia ser um ticadinho melhor né mas a sessão é uma delícia.

Me encanta o clima noir e algumas simbologias entre a escuridão e luz e esta ambiguidade com que os valores da sociedade são tratados. Já sobre a lógica da banalização dos pecados, Fincher utiliza de sua costumeira tática de se utilizar de uma mente demente para tecer sua crítica e este é um método que diminui o tamanho de sua observação, já que se utiliza de uma lógica distorcida para desenvolver sua mensagem de uma forma universal.