Lupas (3806)

discute um tema de forma imbecilizada sendo o choque o único artifício utilizado , resta apenas apreciar o texto inicial

É bastante divertido mesmo que seu conteúdo não tenha nada de fato a dizer.

A série de coincidências incomoda. A abordagem religiosa não chega à lugar algum, só uma pincelada que no fim não tem nada a dizer. Quem acha que cinema é ritmo e tensão está equivocado e esse filme só tem isso.

Pena que o filme demora a dizer a que veio, o ato final é daquelas coisas lindas e duras que bergman sempre foi capaz de criar, muito embora ainda em menor proporção do que ele faria em outros filmes posteriores.

Um tanto novelesco , mas ainda um filme tenso e grandioso.

O início empolga , o restante enfada até porque o romance é pouco crível. Donen se esforça em termos de condução e coreografias mas parece que nem Astaire está em seus melhores dias.

Noves fora a moral do trabalho duro e da inteligência, existe uma simbologia nítida às questões de segurança pública envolvidas neste pequeno conto: o ser que passa a se trancafiar de trás de um abrigo cada vez mais intransponível. É o retrato atual.

Baita exercício de paciência. Eisenstein já havia feito muito melhor antes e por esse Outubro nem deveria ser lembrado.

Definitivamente não gosto de Tarantino. Não é somente pelo excesso de sangue, mas essencialmente porque ele não tem nada a dizer. É a gratuidade em seu nível máximo.

o filme é cheio de irregularidades, com grandes momentos e escorregadas gigantes. É sem graça mas cativante, previsível mas traz um tom surrealista interessante, a lição de vida é ordinária mas não menos tocante. Bela fotografia e atuações fracas.

É por causa de filmes como este que as pessoas sentem repulsa por musicais. Quadrado, nada original , canções e números nada inspirados e comuns. É muito difícil acompanhar até o fim com extrema atenção à estorinha bobinha de amor dos protagonistas.

Penso que esse documentário não passa perto da grandiosidade e da genialidade de Bergman (não que tenha lá essa pretensão). Seu tom melodramático e o excesso de choro nas narrações em off incomodam. Em suma, fica a sensação de decepção gigante.