Lupas (36)

Depois de estrear em grande estilo com o clássico Cães de Aluguel, Tarantino nos trouxe um dos grandes clássicos contemporâneos em 1994, um filme que surpreende pela genial não-linearidade, belas atuações e irreverência, guiada por uma direção precisa.

Relevante para o cinema independente e o melhor road movie já feito, com atuações de gala de Hopper, Nicholson e Fonda. Uma viagem pela cultura hippie e psicodélica, nos leva direto à última metade da maravilhosa década de 1960. Clássico perfeito.

Cumpre o que lhe é proposto: Fazer o sangue correr, espirrar e rolar o máximo possível. O contraste do vermelho do sangue com a cor predominante, o branco, é belíssimo, a cena de assassinato das lésbicas nos faz esquecer o enredo fraco, embora sem furos.

Melhor trama escrita por Dario Argento, que costuma privilegiar o visual dos filmes. A trilha do Goblin é ótima, tensa e musicalmente bela. Direção perfeita e milimétrica, um desfecho sensacional e surpreendente. Giallo com excelência de enredo.

De Palma SENSACIONAL, conseguiu criar uma das melhores (se não a melhor) cena de perseguição que eu já vi. Um filme de gangster que se aproxima da perfeição alcançada em Scarface e supera a excelência de Os Intocáveis. Uma obra-prima subestimada.

Fantástico. O filme de terror mais assustador já feito, levando em consideração a tensão psicológica aliada à terrível e maravilhosa fotografia e trabalho de cores. Melhor trabalho de um dos maiores gênios do cinema: Dario Argento. Bela música do Goblin!

Um clímax em sua totalidade, o desfecho fantástico da trilogia épica mais mítica da história, o melhor filme da saga e talvez o melhor filme já feito. Todos os elogios são poucos, o fato é que O Retorno do Rei já se estabeleceu como um jovem clássico!

Impossível não atribuir nota máxima à sequência dessa obra-de-arte mor do cinema. Todas as características do filme anterior (fotografia, atuações e direção perfeita) estão presentes, com a adição de uma das melhores cenas de batalha já feitas. ÉPICO!

Início da trilogia épica, e o filme que lançou Peter Jackson em Hollywood. Continua sendo minha trilogia favorita (e sempre será), e talvez a adaptação mais feliz da história, considerando que O Senhor dos Anéis é uma das mais míticas obras da literatura.

O filme que lançou os zumbis famintos no cinema, primeiro trabalho do gênio George Romero, que, superando as limitações orçamentais, construiu um filme que mostra a decadência da humanidade por meio de metáforas relacionadas ao contexto da época. Genial.

Simplesmente o filme mais brutal de Romero, pessimismo do primeiro ao último minuto, tudo regado à relações humanas carregadas de tensão. Tripas e sangueira com toda a classe da crítica ao militarismo e aos preconceitos típicos da sociedade contemporânea.

Visualmente belo e com uma direção precisa de Brian de Palma, além da atuação mais mítica de Al Pacino. É sem dúvidas meu filme de máfia número 1 e sem dúvidas um dos melhores filmes já feitos. Poesia fílmica, mas graficamente e verbalmente violenta.