Lupas (33)

Dez sobre todos os aspectos possíveis, exceto um. Sobra técnica, roteiro, interpretação, direção, mas falta algo essencial para um filme de personagem tão marcante: poesia.

Ótimos elementos mergulhados num filme longo e irregular, que acaba por causar tédio em certas partes.

Não que seja ruim o filme ser longo o suficiente para desenvolver seus personagens, mas, às vezes, menos é mais.

Spielberg no maior estilo Hitchcock.

Salvo o gênio Orson Welles, Guy Ritchie traz o que eu considero o melhor filme de estréia da história.

Apesar do baixo orçamento e da inexperiência dos envolvidos, eu esperava mais deste filme. Exprecionista demais, explícito demais, acaba por ser completamente artificial.

Ainda que ouvesse no filme apenas a cena final, com toda a serenidade na feição da Mario Cotillard, o filme valeria seus 132 minutos.

O filme peca em sua montagem, fazendo do que poderia ser uma obra memoravel, um longa que se arrasta em seu fim.

Todos os problemas sem solução do amor, a total conciência da finitude dos momentos representados da melhor maneira possível, nesse que o romance singelo mais tocante da história do cinema.

Um 10 chega a ser pouco perto de tamanha demonstração de talento de Darren Aronofsky.

Embora não seja uma animação de primeira grandeza, tem o privilégio de ser uma montagem diferente das animações americanas, portanto, menis clichê.

Não é um humor de primeira, mas está bem acima de muitos filmes do gênero lançados posteriormente