Lupas (94)
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Taretto se apropria das lacunas indissociáveis do suposto processo evolutivo na nossa comunicação e nos revela o estorvo comportamental no qual se diluiu a contemporaneidade das relações. A paciência na amarração da trama afetiva serve de força motriz.
José | Em 19 de Novembro de 2015. -
Uma crônica tão pessoal quanto introspectiva, uma espécie de Wong Kar-Wai - mais moderno e brega, menos maduro e intimista; tudo em prol do disfemismo sofisticado e da eloquência imagética, presente em cada fio de estilo do Dolan
José | Em 18 de Novembro de 2015. -
Ora inadequado ora lúcido. Se derrapa na dinâmica, compensa nos atos isolados - especialmente quando há um Jeremy Renner orquestrando cada condução dramática e chegando com os dois pés na altura do peito.
José | Em 18 de Novembro de 2015. -
Seu maior defeito é a falta de concentração em determinados nichos da construção do elo entre o western e o sci-fi, sempre elucubrando o primeiro. Favreau em seu filme mais canalha até então.
José | Em 18 de Novembro de 2015. -
Boas reviravoltas - e muito se deve a montagem competente; um J.K. Simmons esplêndido e uma tremenda lucidez nas sucessivas e enérgicas sobreposições de planos, cortes e sequências.
José | Em 31 de Outubro de 2015. -
Se não há alegorias ou subterfúgios no argumento, que é simples, o que é um mérito, os planos apropriados e as atuações de Jeff Bridges e Chris Cooper, que alternam entre si quase que toda a bagagem dramática, tornam Seabiscuit uma experiência agradável.
José | Em 31 de Outubro de 2015. -
Retrato visceral das memórias alucinógenas de Ari Folman, com estilo e linguagem deslumbrante. A perversidade e insensatez do homem, da guerra transpassadas com veemência, nessa pequena obra-prima.
José | Em 26 de Janeiro de 2013. -
O anarquismo presente no romance homônimo, é a apoteose do exercício de virilidade de um dos maiores gênios do cinema. Laranja Mecânica pertuba ainda hoje, o que só corrobora sua atemporalidade, muito devido a estupidez mecanizada do ser humano.
José | Em 09 de Dezembro de 2012. -
Uma dosagem cínica e primorosa de originalidade. Tarantino lapida trejeitos convencionais do tema e adequa à sua faceta mordaz, tendo como plano de fundo o holocausto, e por fim, escancara de vez sua destreza mórbida em fabricar obras-primas particulares.
José | Em 09 de Dezembro de 2012. -
Um tanto burocrático em seu percurso, entretanto, a eficiência de Darabont atrás das câmeras, anexado à excelentes atuações (Clarke Duncan e Tom Hanks, especialmente) atenuam quaisquer exageros em relação ao estender-se desnecessário da história. Mediano.
José | Em 09 de Dezembro de 2012. -
Excepcional. Deveras que em dado momento, algo se perde, e o filme se torna morno. Porém, no contexto geral, a essência de WALL·E é simplesmente magnífica. Das melhores animações.
José | Em 09 de Dezembro de 2012. -
Demasiadamente extenso e confuso. O roteiro é sem personalidade, o que quase esvai o trabalho eficiente de Ridley Scott na direção. As atuações também o salva de um desastre maior. No fim das contas, apenas um bom filme.
José | Em 09 de Dezembro de 2012.