Nessa comédia de humor negro que satiriza a CIA, situações cômicas, mas não exatamente engraçadas, acontecem no decorrer da história. Não é um filme para morrer de rir, também não é um filme para todo tipo de público, esse foi feito mesmo para pensar. Um ex-agente da CIA extremamente antipático perde um cd com diversas informações a respeito do seu trabalho, e dois desajuizados funcionários de uma academia conseguem pôr a mão nele. A partir daí, desenrola-se toda uma trama que envolve a embaixada russa, um policial charmoso e infiel, o alto comando da agência de espionagem americana e os personagens já citados, numa confusão tão grande por um motivo tão pequeno, e aí é que está toda a graça do filme. Brad Pitt provoca muitos risos como um dos funcionários da academia, bem diferente da imagem de galã que ele sempre manteve. Poucos fãs do ator conheciam seu lado cômico, e não é que ele convence? A maioria dos personagens passa pelas mesmas situações e termina com o mesmo destino; quase todos são vítimas de traição, sofrem perseguição e acabam morrendo no final, em mais uma demonstração clara do humor negro que rege toda a trama. Um filme curto, com ótimo elenco, nenhuma piada pornográfica nem situações de escracho, uma verdadeira comédia inteligente (e que por isso, não agrada a maioria das pessoas). Para o público mais exigente, esse é o tipo de filme cômico perfeito, nele não existem as caras e bocas forçadas e as situações completamente inverossímeis das demais comédias americanas. Recomendo!
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