Com início na 1ª guerra mundial e terminando nos dias atuais, essa incrível história de um bebê que nasce velho e rejuvenesce com o passar dos anos foi um dos roteiros mais originais já escritos nos últimos tempos. Mesmo com acontecimentos impossíveis de ocorrer na vida real, é um filme envolvente e acima de tudo comovente. Choca e ao mesmo tempo emociona ver um senhor de idade com brincadeiras e comportamento de criança, e um menino que esquece de tudo que faz, desaprende a andar e a falar e que possui sintomas de esclerose, problemas típicos da velhice. A caracterização do protagonista em diversas épocas é simplesmente perfeita, o trabalho de maquiagem que envelhece (deixando-o parecido com um monstro) e gradualmente rejuvenesce o personagem título é um dos melhores que os filmes hollywoodianos já produziram. Mesmo com história empolgante, o filme não precisava ser tão grande, sendo assim, suas quase 3h de duração fazem a narrativa ser um pouco lenta, com mais ou menos meia hora de cenas fúteis e cansativas que poderiam ter sido tiradas da trama. Brad Pitt por vezes possui atuação robótica, mesmo estando em grande momento na carreira, em várias cenas ele se mostra inexpressivo, permanecendo com as mesmas atitudes, não importa quão dramática ou não seja a cena. Uma das falhas é o fato da história ser contada através da leitura de um diário, com a protagonista à beira da morte numa cama de hospital. Essa estratégia já foi usada inúmeras vezes, e num filme tão original como este, esse tipo de repetição não deveria ocorrer. Mesmo assim, ele é um dos fortes concorrentes a vencer o Oscar desse ano, pois é um primor no que diz respeito ao roteiro, à direção, e sobretudo, à maquiagem. Sem dúvida, um dos filmes mais bem feitos dos últimos anos. Simplesmente fantástico!
Críticas
9,0
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