No início, um homem viajando de avião. Depois, no aeroporto, carregando um urso de pelúcias para a filha. Segue-se posteriormente para uma seqüência dentro do carro que é enviado para lhe mandar ao Nakatomi Plaza, onde esse mesmo cara demonstra aversão às músicas do motorista, que a maior parte do filme estará ali apenas para aproveitar sua situação. Minutos depois, os créditos se cessam e o destemido John McClane entra no enorme prédio (que na época estava em construção, e seria a sede da Fox em Los Angeles) munido de tecnologia e moderno sistema de segurança - que não significará nada diante dos futuros acontecimentos. Em meio a isso, percebemos que o protagonista é divorciado (já que sua ex-mulher não possui seu sobrenome) e vê-se uma de suas fraquezas emocionais, recorrentes em toda a franquia “Die Hard”.
O longa só começa mesmo quando os bandidos com um plano arbitrário e bem esquematizado invadem o Nakatomi. Nesse momento, o herói está “descansando” em uma sala onde sua ex-mulher o deixou. Atento ao barulho e ao tumulto, se esconde e foge. Até aí configura alguém que inexiste para os “terroristas”, até que um deles é morto por McClane. A partir de então, John McTiernan (que um ano antes havia dirigido "O Predador") desenvolve uma trama que faz o espectador pular da cadeira e não conseguir desgrudar os olhos das telas.
Sem mais delongas, pode-se dizer que Duro de Matar é o mais eficiente filme de toda a franquia, mesmo deixando a desejar comparado aos efeitos do inesperado “4.0”, de 2007. Isso se deve evidentemente ao fato de Bruce Willis estar em plena forma e excelente atuação, além de estar ao lado de um ótimo coadjuvante: Alan Rickman. Em sua estréia, Rickman interpreta Hans Gruber, a cabeça pensante do grupo “terrorista”, e já revela toda a versatilidade que suas personagens posteriores também possuiriam. Para quem não se lembra dele, ele não é nada mais nada menos do que o Professor Severus Snape, da saga de Harry Potter.
Para a época e para os dias de hoje ainda um ótimo entretenimento, que prende o fôlego até o fim!
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