Quando Shane Acker criou o curta 9 não imaginaria o que alcançaria com ele indicado ao Oscar de 2006. O ápice do curta foi atingido quando Tim Burton o viu e decidiu produzir o longa metragem da obra de Acker e assim nasceu 9 - A salvação.
Se no curta metragem a estória nos conta sobre um mundo pós apocalíptico onde vivem estranhos bonecos e de uma estranha criatura que suga almas sendo um perigo para eles. No longa tem essa premissa, porem mais detalhada que segue esta seguinte narrativa:
" A estória se passa em um futuro apocalíptico onde as máquinas destruíram os homens após um avanço tecnológico onde as máquinas teriam como base a personalidade de seu criador um cientista que teve um projeto arruinado tem a idéia de dividir sua alma em 9 bonecos que seriam o que restaria da humanidade, agora no mundo onde não há mais vida a não ser 8 bonecos isolados e o novo boneco (9) que se depara com o mundo destruído e sem querer ativa uma máquina que quer sugar a almas deles e na sua redenção terá que salva-los.
Falar sobre a destruição da humanidade por causa de máquinas que se revoltam contra seu criador é tão clichê quanto um dragão em um conto de fadas, 9 também não é uma estória muito original já vimos algo bem parecido em Final Fantasy por exemplo.
Porem a vantagem deste para muitos é o fato de não ser um filme de produção muito comercial não põe limites no que quer transmitir sendo muito cru e bem maduro para um público infantil o que é bom, pois muitas "lições" em animações se torna muito batido para o público alvo, porque quem acaba sugando a moral da estória são os adolescentes e adultos.
Só que pecou no fato de criar uma estória rápida e com muita ação este filme precisava ter tido um roteiro mais calmo e mais emotivo para mostrar os belos cenários de um mundo destruído e um pouco mais de emoção nos personagens uns com os outros quando um morria, eles não conseguiam mostrar um tipo de emoção forte ou importância da perda, pois o tempo e a rapidez em que as coisas aconteciam não permitiu isso.
Os personagens são bem interessantes e complementares
1: É o ancião superprotetor, mesmo as vezes tomando decisões drásticas e cruéis para o bem do resto, foi o que menos gostou de 9 quando conhece, pois se ele preserva através do medo sempre achando que é tarde demais para tudo o 9 é o oposto, mas é um dos mais que mudara com a chegada dele e com este voltará a ter vontade de lutar.
2: É o curioso que adora sucata e inventar coisas, ele faz com que 9 fale e o leva até a base onde estão os outros escondidos.
3 e 4: São gêmeos que querem saber de tudo deixaram a base para terem conhecimento de tudo, são os que menos se destacam.
5: É o aprendiz do 2 de todos é o mais covarde, porem esperto cria uma grande carisma e esperança de que o 9 possa salva-los, por um acidente não tem um olho.
6: É mais estranho de todos é o que mais sabe sobre a criatura despertada, cria desenhos o dia todo sobre o talismã.
7: É a aventureira e a rebeldia, não querendo a proteção de 1 preferiu ficar sozinha embora nunca os deixou de uma certa forma, é a pessoa mais próxima de 9 aprenderá com ele que melhor lutar junto do que sozinha.
8: É o forte e ignorante sempre obedecendo as ordens de 1.
9: É o protagonista de personalidade forte, é o mais jovem do grupo sempre tendo a vontade de agir e de lutar sempre questionando as decisões de 1 ensinará a alguns, mas também aprenderá a ser mais racional e prudente.
9 é um filme passa sua mensagem sem ter lições de moral muito batidas a não ser por esta " os jovens podem mudar o mundo consertando os erros do passado e não repeti-los futuramente".
Se não fosse os pecados cruciais de um roteiro com pouca dramaturgia e não ter dado muita importância a emoção que a estória poderia ter, trocando-o por algo frenético e rápido, a falta de aproveitamento de cenário (pois os efeitos visuais são lindos lembrando muito um stop motion) e por deixar a estória ficar com a impressão já vi essa premissa antes teria sido um bom filme.
Nota: 7.0
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