Nenhum personagem se desenvolve, os eventos fora da mente da Riley são pobres, pra não dizer porcos e a lição do filme termina sendo a mesma do primeiro: não reprimir sentimentos negativos.
Sem dúvidas é um roteiro inteligente (que ainda assim esbarra nos clichês das animações comerciais) que vai ser uma das maiores bilheterias de 2024. Grande aposta da Pixar pra tentar se reerguer depois de lançar uma odisseia de porcarias.
É menos legal que o primeiro e mais repetitivo. Filme muito legal para crianças mas a Pixar sempre entregou mais do que isso, aqui achei que ficou devendo.
Junto com a puberdade, vem sentimentos mais complexos, liderados pela ansiedade (além de inveja, vergonha e tédio). Uma emoção como a nostalgia também tenta dar as caras, mas ainda está muito cedo para a Riley sentir. Particularmente gosto de como o roteiro abarca a complexidade, sem fazer dualidades que soariam óbvias e reducionistas, como por exemplo um duelo entre Alegria e Ansiedade. Não se trata disso, embora elas tenham certo protagonismo e quase são antagônicas.