- Direção
- Greta Gerwig
- Roteiro:
- Greta Gerwig, Noah Baumbach
- Gênero:
- Aventura, Comédia, Fantasia
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Estreia:
- 20/07/2023
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 81º Globo de Ouro - 2024, 96º Oscar - 2024
Lupas (24)
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A idiotice cara mais bem sucedida de todos os tempos - ou, Ken dança e Barbie vai ao ginecologista. 3 pontos pelo Ryan Gosling, hilário.
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O roteiro escrito é muito bom. Consegue tratar muito bem os temas propostos. É um filme muito engraçado, com a maioria das piadas funciona. Só não gosto mesmo quando envolve a Mattel. Margot Robbie e Ryan Goslin estão ótimos. Aliás, tecnicamente, Barbie é um filme que não tem do que reclamar. Não é melhor filme da diretora, mas é um ótimo filme. É muito divertido, emociona em alguns momentos, tecnicamente muito bom e duas ótimas atuações.
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Um exercício lúdico razoavelmente bom – tirando o fato que ele é feito com a intenção de vender bonecas; porém se formos questionar isto, questionaremos tambem 90% dos enlatados de hollywood: das propagandas bélicas aos Noirs que vendiam uísque e tabaco (e armas). Enfim, o homem que se sentir ofendido pelo filme não passa de um incel sem amor paterno.
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Afetado demais, tem o estilo de adaptações B de desenhos - quando era com um "Aventuras de Rocky e Bullwinkle", o esculacho era geral. (Will Ferrell, Cera, Cena...estão como naqueles besteirol que serviam de chacota). Começa muito ridículo (não esperava algo no mundo dos brinquedos), fica mais bestão e vazio ainda com o ativismo feminista abobalhado - impossível levar a sério duas linhas dessa falta de lógica. Os únicos momentos com alguma graça são de Ryan Gosling.
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Carrega uma crítica importante que é de comum conhecimento antes mesmo de assistir, devido a polêmica que o filme causou. Não vou entrar nesta questão. Achei um pouco cansativo, poderia ter menos tempo de filme e com desfecho um pouco mais trabalhado. Ah, menos músicas também.
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Menos militudo do que andaram vendendo por aí, com uma discussão pertinente sobre o lugar da mulher em meio a cenários coloridos e uma deslumbrante Robbie. Talvez não houvesse intérprete melhor para a boneca em sua geração, assim como Gosling foi uma escolha acertada para Ken, mostrando seu lado cômico que, poucas vezes, é explorado.
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Esse roteiro só pode ter sido escrito por alguma feminista brasileira.
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Nada mais do que um filme pop feminino razoavelmente bem pensado e muito bem produzido. Feito no ponto pra que mães nostálgicas assistam com suas filhas adolescentes ou que jovens adultas relembrem os tempos de infância. Enxurrada de referências pra dar uma chancela artística que vigora em outros filmes pops superestimados (acho que é de Tarantino pra cá) e menos identitarismo que o alardeado pelos red pills e extremistas.
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Tinha tudo pra ser um filme divertido, mas o compromisso com a agenda e o descaso com o roteiro fizeram desse filme uma piada
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Adorei o filme, apesar de toda a polêmica da qual eu até compreendo pois há alguns discursos dentro do filme que passam demais do tom pra transmitir a mensagem que deveria ter muito mais singeleza. Tirando isso, é um ótimo musical, com um tema interessante da guerra entre os sexos, polêmicas à parte, muito do que foi dito ali foi válido. Parabéns ao marketing que levou todos aos cinemas, apesar de não ser um filme infantil, diverte bastante os adultos.
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Inegável seu poder como construção de misè-en-scene trazendo muito do que se pensava do cinema dos anos 60, tem um bocado de influência visual em O Terror das Mulheres por exemplo e lembra porque não o mundo cor de rosa de Demy em Guarda-chuvas do amor ou mesmo Duas Garotas romanticas. Mas seus méritos acabam aí, já que o libelo feminista é histérico , distorcido e promove muito mais uma guerra entre sexos do que propriamente uma discussão válida.
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Pretensioso ao extremo. Um jogo de espelhos que serve para vender mais boneca.
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07/08/2023
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Difícil opinar... interessante o humor negro, mas... Falta.
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É composto por uma ambientação sublime principalmente quando se analisa os detalhes de Barbieland. O Figurino, a direção de arte e o design de produção estão impecáveis. Acredito que as cenas do mundo real são um tanto cartunescas e não trazem um contraste à trama. Mesmo assim, Greta consegue refletir críticas sobre vários pontos de vista. De modo geral, trata-se de uma bonita homenagem à marca Barbie e à sua grandiosa criadora Ruth Handler.
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Presta-se a ser um exercício de feminismo exacerbado dos tempos modernos, sendo por vezes cansativo, em especial no terceiro ato. Sofre tremendamente em partes dramáticas pela incapacidade cênica de Margot Robbie, que continua - aqui em risível antítese com a proposta do filme - sendo só um rosto (muito) bonito. Contudo, todas as cenas cômicas são excelentes, e, num filme feminista, quem acaba salvando o dia é Ryan Gosling.
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Sem dúvidas o grande mérito de "Barbie" é ser um espetáculo visual. Os cenários da Barbielândia têm uma riqueza de detalhes dos brinquedos a que se refere que chega a ser impressionante estar num nível acima, por exemplo, do Mario Bros, ainda que este tenha sido uma animação. E para melhorar, o cenário tem a pegada visceral, ao estilo "Dogvile" mas muito mais natural, sem as interpretações robóticas e limitantes. As atuações da dupla principal estão incríveis também.
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A crítica social não é nada óbvia, é sim bastante satírica, aguda mas também apresentada em diversas camadas sutis, perspicazes e sempre divertidas e engraçadas. Direção de arte espetacular para a construção daquele mundo de plástico rosa. O Ken de Gosling é uma pérola, quase um instagram do Neymar ambulante. Outro ponto bastante bom é que quando parece que vai se levar muito a sério fecha tudo com a melhor piada sobre uma boneca que vira humana.
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Nossa. Mais de uma semana desse fenômeno e até agora nenhuma notinha dos editores. Quanto ao filme não é nenhuma joia rara mas também não é tão ruim. Quem não conseguiu extrair nada de positivo ou enxergar nada legal definitivamente não entendeu ou está com um probleminha de recalque.
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A crítica é obvia, esperada e necessária, servindo acima de tudo pra incomodar figuras patéticas e isso por si só já é um mérito, mas o que mais me surpreendeu positivamente foi que tem muitos momentos genuinamente engraçados e um roteiro com certo tons de requinte.