Lupas (8)
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Que filme bizarro de louco, adoreiiii, o tipo de humor acido que amamos, muito, muito surreal, o pior que quanto mais aleatória fica, mas me encanta, sempre que Beau se põe a correr desesperadamente, dei sinceras gargalhadas, e sempre tem um clímax mais estapafúrdio ainda. "Reflete a 'Culpa Judaica', dilemas freudianos, entre mãe e filho, cultura da auto culpa (tudo que acontece ao redor é culpa dela), medo urbano de ambientes elitizados e aglomerados, dito isto, maravilhoso, 3h passam voando...
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Um dos piores filmes que já assisti na minha vida.
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Ari Aster é obscuro demais.
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Terceira tentativa de compreender o que tanto veem nos filmes de Ari Aster. Só vejo um psicologismo barato que se esforça para soar complexo. Nem Joaquim Phoenix consegue salvar essa porcaria. Ari Aster nunca mais! Um dos filmes mais ridículos que já vi.
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Parece que alguém mamou até os 3 anos de idade e não foi à terapia. Piadas à parte, é um bom filme — ainda que com excessos e com algumas personagens desinteressantes. A atmosfera 'kafkaniana' funciona bem, por vezes rememorando ao Processo, porém aqui as próprias decisões (ou a falta delas) do protagonista o levam a sua viagem. Do meio pro fim há um eco de Os Filhos do Medo (The Brood, 1979) do mestre Cronenberg.
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O perturbado e criativo Ari Aster continua sendo um dos cineastas mais provocativos e originais em atividade, e aqui entrega uma obra absurdista, assustadora e caótica, que oferece uma experiência propositalmente desconfortável e visceral, com uma atuação impecável de Joaquin Phoenix, que transmiti toda a sensibilidade e estranhamento de seu personagem ao espectador com sucesso. A alegoria perfeita sobre o complexo de Édipo, a fobia social e o narcisismo generalizado das pessoas na atualidade.
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Um modo de expurgar culpas, medos, paranoias e memórias doloridas de um modo irreal e bizarro. Ari Aster continua na sua busca pelo "terror que vai além do terror" e impressiona no primeiro ato, mas ultrapassa um pouco o limite da boa pretensão, se tornando um engodo, deixando claro não saber a hora de finalizar a sua obra instigante e irregular.
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Psicanálise pura, com um Joaquim Phoenix inspirado, e um texto um pouco longo sim, é verdade, mas se você fizer a ligação do roteiro com o Complexo de Édipo e sua relação conturbada com a mãe, é uma história muito gostosa de acompanhar, com toques de fantasia e criatividade. Beau é um sujeito urbano, que sofre de ansiedade e depressão, e morando só, numa cidade conturbada, ficamos na dúvida de quem realmente tem problemas mentais. A vizinhança caótica num urbano retratado de forma crua. Ótimo.