- Direção
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- Roteiro:
- Guillermo del Toro (roteiro), Carlo Collodi (romance e personagens), Patrick McHale (roteiro)
- Gênero:
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- Origem:
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- Estreia:
- 24/11/2022
- Duração:
- 117 minutos
- Prêmios:
- 80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023
Lupas (13)
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Revela-se que o filho falecido de Gepeto se chama Carlo. Esta é provavelmente uma homenagem a Carlo "Collodi" Lorenzini, que escreveu a história original de Pinóquio em 1883.
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Visualmente genial, o roteiro ja cansado da mesma história recontada várias e várias vezes nem tanto, ainda sim uma belíssima surpresa. No fim, pinóquio trocou sua imortalidade para ver aqueles que amam viver, mas acabou que depois revivido e com o passar do tempo presenciou aos poucos a perda do seu amigo e de gepeto, ou seja, não importa se vivo ou morto, o importante é saber que fez o melhor por aqueles que de tanto tem apreço
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Pinnochio mais soturno e trágico fazendo alusões ao nazismo e com caracterizações do boneco e do grilo falante menos simpáticas. Filme OK, só conhecia o clássico da Disney.
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Um dos melhores stop-motion, lindo. Um murro na Disney que nem copiando o filme de 1940 se salva
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Teve uma hora que quase parei de assistir de tão chato que o filme ficou, mas do meio para o fim deu uma equilibrada.
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Possui as qualidades e os excessos do cinema de Del Toro, embora esses últimos em um número bem menor dessa vez. Usa ícones visuais como uma forma de linguagem cinematográfica, desde simbolismos religiosos e políticos, sendo esses simbolismos analogias às projeções que são criadas na juventude, que podem até destruí-la, tanto que tocou a música de campanha fascista "Giovinezza" ("juventude") em dado momento.
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Filme sensível, porém não muito memorável.
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É um daqueles trabalhos visuais de encher os olhos do espectador, ainda que eu pense que dificilmente uma animação se sustente com uma duração de mais de 2 horas, logo é um filme que apesar de impressionar positivamente também ecoa um certo marasmo por um alongamento desnecessário.
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Não é o auge que Del Toro consegue chegar, a fotografia é repetitiva demais em seu chiaroscuro. Até onde vi, no entanto, a melhor animação do ano.
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- 477º filme de 2.022: visto em 29/12 (o 56º filme do ano visto na Netflix)... - Ótimo... - Com uma animação espetacular e um visual arrebatador, de encher os olhos, finalmente o mestre Guillermo Del Toro apresenta a visão dele dessa clássica história! Porém, são vários temas em um filme só, e alguns são pouco aprofundados! A forma como o diretor trata a figura de Mussolini é genial! Deve ganhar o Oscar de animação fácil! Vai pra lista dos melhores do ano! Recomendo...
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Pegar uma história clássica tão conhecida e transformar em algo tão bonito e de certa maneira original em um contexto sombrio como a Itália com a ascensão do fascismo é algo para poucos (o modo como Mussolini é humilhado de uma maneira jocosa é brilhante), mas Guillermo del Toro consegue emocionar pois trata-se de um verdadeiro artista.
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Esta releitura do Pinóquio é extremamente competente, não só no quesito técnico, mas também no roteiro. Visualmente lindo e encantador, fiquei arrepiado em muitas cenas, ainda que a ação seja previsível em quase todas, a técnica é esplendorosa e faz você ficar imerso ao filme. Além disso, o filme tem várias camadas: ao abordar a relação do Pinóquio com o luto, ao uso maniqueísta e aproveitador que um boneco pode ter, a sua relação com o pai, a sua simplicidade confrontada à malícia social etc.
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Guillermo del Toro apresenta sua visão única para o clássico literário de Carlo Collodi, sendo bastante fiel ao seu tom mais sombrio, maduro e melancólico, além de apresentar um contexto político inédito sobre o fascismo de Mussolini do período em que a trama se passa. Tecnicamente primoroso, eleva o padrão de qualidade das animações em stop motion à um novo patamar, contando ainda com uma belíssima trilha sonora de Alexandre Desplat. A melhor animação do ano.