- Direção
- Steven Spielberg
- Roteiro:
- Steven Spielberg, Tony Kushner
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 12/02/2023
- Duração:
- 151 minutos
- Prêmios:
- 80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023
Lupas (10)
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Talvez falte um pouco de algo que eu não faço a mínima ideia do que seja. O filme é muito envolvente e tem atuações magníficas.
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Duas tramas correm em paralelo: a do fascínio pelo cinema que move Spielberg desde a tenra infância e a da desagregação familiar progressiva. É muito mais interessante acompanhar a primeira, cheia de momentos icônicos e saídas geniais para a realização das filmagens. Quem ama filmes se deleita com cada uma delas.
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Spielberg constrói um drama familiar competente com suas lembranças afetivas e dores bastante profundas que levou para sempre, ainda que nunca saberemos o que de fato é memória ou romantização, mas a grande força do filme é seu grande ode ao Cinema demonstrando todo o amor que só quem é apaixonado por essa arte consegue entender, o trecho final é de deixar um sorriso no rosto. E como o diretor é competente em seu desenvolvimento, nunca se cansamos e temos vontade que o filme nunca termine.
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Spielberg aparece em vídeo, antes de iniciar o filme, para agradecer às pessoas por estarem assistindo o seu filme mais pessoal, e só aí você sente o tom diferente da obra. Focado pelo olhar de um garoto que sonha em ser cineasta, Spielberg de fato cria seu filme mais íntimo, embora seja um filme universal pela busca de um sonho. Ver o processo de criação do garoto desde quando ele se encantou com o cinema (a cena de um trem se chocando com um carro estacionado numa trilha) é de uma beleza ímpar
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A perda da inocência através da desmistificação dos pais, a vocação como obsessão que têm seu preço e a relação do cinema com a memória, a verdade e a mentira. O filme mantém o fôlego durante toda duração.
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Tecnicamente irrepreensível e com atuações acima da média. No mais, um drama familiar mela cueca, com roteiro risível e montagem esquemática.
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Louvo por demais a tentativa de Spielberg apresentar um filme de aura pessoal ainda que tenha por mim que se trata de um diretor pragmático demais para conseguir impregnar seu filme de personalidade e alma, logo o resultado é um tanto frio e esquemático. Mas é impossível negar que Spielberg consegue demonstrar toda sua paixão pelo cinema e como compartilhamos o mesmo sentimento, aqui acerta em cheio o coração daqueles que vibrarão com o singelo e brusco encontro final com a lenda de John Ford.
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O filme é uma semi autobiografia e o trabalho mais pessoal do diretor. As atuações são ótimas e o ritmo é muito bem cadenciado, com uma parte técnica irretocável. Uma grata surpresa e um dos melhores trabalhos de Spielberg.
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Confesso que esperava mais dessa semi autobiografia de Steven Spielberg tão alardeada pela crítica, mesmo sendo um belo filme, tecnicamente exemplar e com uma atuação tocante de Michelle Williams. Talvez tenha faltado um pouco mais de ousadia e vigor para torná-lo mais empolgante e memorável (como nos melhores trabalhos do cineasta). Ainda assim, é um dos filmes mais interessantes do ano.
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Bonito filme, às vezes um pouco morno, mas tecnicamente impecável. Destaque pro show de atuação da Michelle Williams.