- Direção
- Roteiro:
- Pawo Choyning Dorji
- Gênero:
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 27/01/2022
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 94º Oscar - 2022
Lupas (7)
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É aquele tipo de filme que já foi realizado inúmeras vezes (mas é delicioso quando acertam o tom), buscando simplesmente a condição humana, nunca procurando ser mais do que realmente é. Senti uma imensa vontade de conhecer a simpática aldeia de Lunana.
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Ternura e delicadeza caminham juntas na proposta de cinema de Dorji, capaz de extrair atuações sinceras das crianças e conciliar as belas paisagens montanhosas com um enredo necessário. Daquelas histórias que deixam um quentinho no coração quando acabam.
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Todos os atores de Lunana são montanheses, muitos dos quais nunca viram o mundo exterior. Eles nunca tinham visto um filme e nunca tinham visto câmeras antes. Foi também a primeira vez que usaram pasta de dente.
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Fotografia maravilhosa, das paisagens do Butão, um filme butanês adorável… Uma aula de respeito a cultura e necessidade de cuidarmos da natureza… Tudo lindo… Esse filme vai muito além, uma produção incrível de Pawo Choyning Dorji que dirigiu e escreveu um roteiro perfeito, inserido nesses moradores locais, com suas histórias reais, não se trata de uma biografia, mas foram usadas a escola e situações do professor atuante, Lunana recebeu energia elétrica pouco depois das filmagens, merecia Oscar.
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O cara vive o melhor dos mundos. Sugiro pegar algumas turmas no Brasil urbano, com internet, quase 40 alunos por sala, necessidade de trabalhar 3 turnos, calor de matar (eu moro em Cuiabá), alunos mal educados e pais piores ainda... Como professor, o filme ganhou contornos de contos de fada. Ainda assim não deixa de ser tocante essa busca particular pela nossa missão no mundo.
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Simples e singelo, é respeitoso com a cultura do Butão e tem o mérito de um final que poderia ter sido mais clichê. Não chega a ser tão exótico aos olhos ocidentais quanto outros filmes desse perfil, parecendo mais um trabalho tipo exportação.
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Se por um lado a concepção da felicidade parece saída da mente de um jovem na puberdade com a entrega de um roteiro muito simplório e previsível , é inegável que se trata de um conto muito carismático que funciona muito bem como melodrama em um cenário bastante atípico e belo. Traz um pouquinho da beleza dos filmes do Zhang Yimou nos anos 90 e da nostalgia do Himalaia de 1999.