Lupas (34)

Sensacional.

Melhor filme de Jane Campion. Muito à vontade na composição dos planos, na construção narrativa, na criação de uma atmosfera de solidão e melancolia. Pontos também para Benedict Cumberbatch, um monstro em cena, verdadeira força da natureza. Merece o Oscar (filme e ator).

Sensível estudo da masculinidade no início do século XX.

Jane Campion entrega tudo o que prometeu, graças a combinação bem ajustada de ótimas atuações, fotografia deslumbrante (talvez uma das melhores desde Days of Heaven) e trilha sonora. A história é desenvolvida no ritmo de um metrônomo: cada coisa no seu momento, sem pressa, sem fios soltos, em um banho-maria conduzido por olhares, pequenos gestos e sugestões. O resultado geral é realmente extraordinário

Não vi nenhum cachorro com poder. Decepção.

a subversão do arquétipo do cowboy durão chegou no seu ápice aqui

Que filme monótono!!! Desperdiça o talento dos atores (excelentes por sinal) para se autointitular cult. Tem sim um bom enredo, mas um trabalho de edição eliminando gorduras (que são muitas) lhe cairia bem.

Não tenho dúvidas que se trata de um dos bons trabalhos de imagem e fotografia do cinema pós 2000 e ainda sim toma uma surra de pau mole de qualquer faroeste meia boca em technicolor dos anos 50 e 60. Me agrada por demais o conjunto de atuações , em especial Benecdict que encarna um personagem ao melhor estilo Day Lewis em Sangue Negro, a trilha é sufocante e a construção do roteiro permite que tudo ocorra dentro do seu tempo , sem pressa , sem afobação.

- 462º filme de 2.021! Visto em 12/12 (o 58º filme do ano visto na Neflix)... - Bom... - Em termos de produção e atuações, é um filme impecável, mas confesso que fiquei bastante decepcionado! Pela sinopse, parecia que seria um filme completamente diferente e além disso, é um filme bem lento, arrastado até, que desperdiça o talento do Jesse Plemons e da Thomasin McKenzie em papéis pequenos e praticamente sem funções na trama! No geral, é um filme super estimado...

Um grande trabalho de direção e fotografia, a atuação de cumberbacht é de encher os olhos, da pra ver seu desprezo no olhar, sua brutalidade e jeito de ser, Kirsten dust também, alguém profundamente traumatizada, e através de uma série de sub textos, sejam homo eróticos, ou seu profundo trabalho de signos consegue entregar algo desafiador que merece ser revisto e revisto...

Jane Campion realiza com muita sensibilidade e talento uma competente adaptação do romance de Thomas Savage, contando com um elenco afiadíssimo para dar conta dos personagens bastante complexos e introspectivos, numa relação onde o conflito se instaura silenciosamente, revelando aos poucos os dilemas de cada envolvido na situação. Um dos melhores filmes do ano.

Quando um raivoso pitbull brada e late o tempo inteiro, mas acaba sendo mordido por um até então poodle inocente.

Muita entrega de Benedict, quase perfeito

Definitivamente original da Netflix só escapa de ser tenebroso com diretores de calibre (e olhe lá). Achei tudo bem feitinho, mas faltou aquela acidez do Paul Thomas Anderson como em Trama Fantasma. E um maior aprofundamento na personagem da ótima Dunst.