
- Direção
- Pedro Almodóvar
- Roteiro:
- Pedro Almodóvar (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Espanha
- Estreia:
- 03/02/2022
- Duração:
- 120 minutos
- Prêmios:
- 94º Oscar - 2022, 79º Globo de Ouro - 2022
Lupas (16)
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23/12/2022
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Temas abordados no filme: Guerra civil espanhola, sexualidade, romance, filhos, arqueologia, velhice, paternidade, maternidade, drogas, estupro, teatro e fotografia.
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Mais um drama forte de Almodovar. Um pouco mais contido do que o normal.
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Filme agradável na sua execução e ritmo. Tem um quê de novela brasileira com seu mistério simples e cheio de pistas fáceis, mas que trabalha bem a passagem de tempo e a intimidade das personagens. Tem um apêndice que não é ruim, mas parece um corpo estranho. Fica parecendo um filme de episódios que os protagonistas de um segmento se tornam coadjuvantes do próximo e vice-versa., porém com um grande desequilíbrio na duração deles.
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Um drama mais contido de Almodóvar, mais íntimo, sua colaboradora habitual Penélope cruz está muito bem, se destaca no filme pelas diferentes passagens de tempo e pela exigência com as emoções fortes de perda, as relações de mães de diferentes gerações e temperamentos e a reviravolta que não é tão surpreendente, no terceiro ato o filme fica morno e se foca em outro ponto da história que foge do mote principal, igualmente impactante porém, pouco explorado, um filme apenas mediano.
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Mais um grande filme de Almodóvar, com excelente ritmo e ótima direção. Penélope Cruz dá um show, com uma ótima atuação que transborda carisma, talento, beleza e presença de tela.
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Um filme bem pesado, como todos que retratam relacionamento entre mães e filhas e suas perdas, não há dor, mas profunda do que perder um filho, inicialmente previsível, entretanto um "plot twist" de respeito, um quase desfecho dolorido, que nos arrancam boas lágrimas, Penélope e Milena perfeitas, conseguindo transmitir toda a dor... Filme maravilhoso...
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Redondinho e melodramático. Com 15 min o Plot Twist fica manjado. A Sub trama a respeito da guerra civil espanhola, embora trate de um tema importante, é deslocada. Cruz está ok mas é Milena Smit quem se destaca com seu jeito andrógeno. Filme regular que acaba sendo superestimado por se tratar de um Almodovar. Indicação de Penelope Cruz ao Oscar foi um absurdo (chora Alana Haim e Reinsve).
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Almodóvar se utiliza de seu melodrama tradicional para discutir temas atuais pertinentes como dificuldade maternal e cultura do estupro além de cutucar uma ferida ainda aberta da Espanha. Justamente a mudança de tema da parte final me parece brusca, o que diminui seu êxito narrativo.
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Uma mistura de "Escavação" com "A filha perdida", muito melhor do que ambos por se nutrir de uma realidade tangível e madura de Almodóvar, mas estranhamente falta certa dose de lirismo, talvez. Veja-se a cena final, didática e até certo ponto, fria.
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Almodovar continua muito hábil em narrar uma história em fazer com que o espectador perca seu foco ou interesse. Não é seu melhor trabalho em termos de coloração , bizarrice, fetichismo ou mesmo em termos simbológicos no paralelo entre a figura da mulher em relação à perseguição do povo espanhol na ditadura franquista mas ainda é um trabalho bem competente com seu melodrama novelesco que geralmente funciona.
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- 66º filme de 2.022: visto em 17/02 (o 09º filme do ano visto na Netflix)... - Bom... - Mais um bom filme do mestre Pedro Almodóvar, com mais uma grande atuação da espetacular Penélope Cruz (a mulher mais perfeita da história da humanidade), merecidamente indicada ao Oscar! O plot twist é interessante, mas a condução não foi do jeito que eu imaginava e a sub trama da ditadura espanhola ficou mal desenvolvida e apressada! Mas, no geral, vale uma sessão...
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Pedro Almodóvar está em grande forma. Depois do ótimo "Dor e Glória" ele volta com outro drama poderoso. Um filme que dialoga com a memória (individual e coletiva), fala sobre mulheres e maternidade, sobre como a sociedade é repressora no trato das mesmas. Difícil não se emocionar com a cena final.
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O tema central é até bem desenvolvido, mas o subplot alusivo à ditadura espanhola ficou totalmente solto, muito mal costurado à trama principal, parecendo mais um curta emendado às pressas.
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Um tanto regular para os padrões almodovarianos, em um enredo que demora para acontecer. Não é propriamente esse o defeito, mas incomoda a sensação de que faltou um algo a mais. Cruz, por sua vez, está ótima, celebrando mais um encontro com o diretor que tanto fez bem à sua carreira.
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Gostei, porém acho que com Dor e Glória a régua em relação ao Almodóvar subiu bastante. Interessante abordagem sobre a ditadura espanhola. Como defeito achei a resolução central apressada e meio que sem emoção (do roteiro), embora não por falta de boas atuações