
- Direção
- Paul Verhoeven
- Roteiro:
- Paul Verhoeven (roteiro), David Birke (roteiro), Judith C. Brown (livro)
- Gênero:
- Biografia, Drama, Histórico
- Origem:
- França, Holanda
- Estreia:
- 13/01/2022
- Duração:
- 101 minutos
Lupas (11)
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Na insanidade costumeira de Verhoeven, fosse mais refinado seria grandão. Melhor seria se a freira que sofre os estigmas fosse um personagem diferente do caso lésbico - a variedade de plots enfiados numa só fragiliza a história. As visões de Benedetta são absurdas, graficamente revoltantes - tudo funcionaria mais se apenas seu corpo em agonia fosse mostrado. Núncio (brilhante Wilson) bem demais - se eu fiquei chocado com o que vi, imagina um sacerdote de outro milênio.
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Um Verhoeven que comete uma ou otra derrapada e está enlatado pra um circuito de arte um tanto mais histérico e pseudo-transgressor. Blasfemias à parte é filme bastante superior a Traição (esse sim de loonge seu pior) e em seus melhores momentos resgata algo de Buñuel (o início é ótimo e ganha na irônia e humor negro). O final catártico e fulleriano ainda me pareceu interessante, o difícil foi aguentar certos momentos monotemáticos e maliciosos até lá, além da amoralidade adolescente...
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Estou em dúvida se existe de fato alguma crítica ou a intenção de verhoeven era apenas chocar. Claro que o holândes sabe conduzir muito bem suas histórias ainda que em certo momento tudo parecia um tanto óbvio e redundante. Provocativo, blasfemo e com um bom quê de gratuidade.
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Verhoeven provoca e choca em contexto de hipocrisias religiosas em uma idade média infestada pelo medo da peste e ignorância. Um jogo de mentiras e erotismo que certamente afastará uma boa parte do público.
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As provocações chegam mais ao cômico do que a crítica, porém não deixa de gerar interesse com uma boa análise das distorções da fé, geradas pelo poder.
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Um relato importante da história, mas apresentada de uma maneira um tanto óbvia. Esperava mais ousadia e melhor desenvolvimento, mas mesmo assim achei um bom filme.
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Muito mais um docudrama adulto de History Channel do que filme biográfico concretamente transgressor, Benedetta possui escolhas formais genéricas e um drama que, quando busca ser provocativo, nunca escapa de uma zona bastante confortável.
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É uma provocação aos dogmas católicos. Uma manifestação dos sortilégios do inconsciente. Uma história do prazer/controle feminino - e o medo que ele provoca nos homens. Um jogo de manipulação, poder e desejo. Um filme intrigante, explosivo, com a marca de Paul Verhoeven.
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- 458º filme de 2.021! Visto em 08/12... - Ótimo... - A premissa é boa e interessante, o que me fez procurar o livro, que, infelizmente, está fora de catálogo! É uma boa produção no geral, com boas atuações do elenco principal, mas digamos que tenha faltado química na relação entre as protagonistas! No geral, vale uma sessão... - 285º filme de 2.022: visto pela segunda vez em 08/08 (acervo próprio em blu-ray)! Gostei mais da segunda vez do que da primeira vez! Vou subir a nota...
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Verhoeven se atrapalhou aqui. Muita informação inútil com uma premissa que podia ser muito melhor explorada
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Coerência não é o que resume o plot do filme, porém é um Verhoeven munindo se de sua estética e ironia para nos mostrar que business, erotismo e sexo pode ser encontrado até em um convento do século XVII. Farsa dentro de uma farsa, insanidade após a loucura, fake until you make it? Deslocado, provocativo, o mesmo tipo de distração que podemos sentir ao ler esse tipo de notícias nos jornais