
- Direção
- Jasmila Zbanic
- Roteiro:
- Jasmila Zbanic
- Gênero:
- Drama, Guerra, Histórico
- Origem:
- Alemanha, Áustria, Bósnia-Herzegovina, França, Holanda, Noruega, Polônia, Romênia, Turquia
- Duração:
- 101 minutos
- Prêmios:
- 93º Oscar - 2021
Lupas (10)
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A excelente atuação de Jasna Đuričić é o destaque de Quo Vadis, Aida?, sobre a guerra civil daquela região. A direção de Jasmila Žbanić é excelente. O ritmo é impecável e mostra que pra um filme ser pesado não precisa necessariamente ter cenas gráficas. A única ressalva que faço ao filme é que faltou um pouco mais de contexto. Tenho um conhecimento bem superficial, mas é pouquíssima coisa. Mas talvez seja apenas um detalhe. De qualquer forma é um filmaço.
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Narrativa impactante. Tive vontade, ao final da projeção, de abraçar com todas as forças a minha mãe, pois sei que ela também faria o possível e o impossível pra tentar proteger a família. Eu achei a atuação da Jasna Djuricic na medida certa, merecia inclusive indicações.
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Superior a Druk. Incomoda muito, sem apelar para a pieguice. Impactante.
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Jasna Djuricic, que interpreta o papel principal, é a esposa de Boris Isakovic, que interpreta o general Mladic. Eles costumam trabalhar juntos no cinema e no teatro, mas neste filme eles não compartilham nenhuma cena.
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A tentativa cada vez mais desesperada de uma mulher para salvar a pele da família - mais até que a sua própria - norteia o percurso do qual Zbanic nos faz testemunhas impotentes. O tom impresso à narrativa é de intensidade constante, e Djuricic segura muito bem o peso de ser Aida.
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Sabe aquele filme que não precisa mostrar explicitamente um assassinato para representar a dimensão do desespero e da barbárie? Tudo está na feição dos personagens, na falta de controle das autoridade, na correria incansável de Aida contra o tempo e a morte. Tudo aqui flui natural, duro e opressivo, corremos junto com a personagem e parecemos sempre voltar ao ponto de partida.
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Apesar de me compadecer muito com a condição complicada da guerra iuguslava que até hoje ecoa em separatismo e dor não consigo fugir ao fato de que Aida tenta na "carteirada" , no uso de seu cargo salvar sua família. E o resto dos civis fica em 2 plano, suas angústias são irrelevantes. A contextualização da guerra também me parece nula.
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Para um curioso, o filme é um gatilho para um pesquisa extensa sobre esse país dividido e esse massacre tão recente. Como diria um professor de direito internacional, se cabe a ONU o controle de segurança e paz mundial, quem controla a ONU?
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Jasna Djuricic tem grande atuação em um dos filmes mais fortes e tristes do ano (a parte final destroça qualquer um). Todo o contexto estúpido e violento da guerra mais a luta pessoal pela vida da família é impactante.
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Representante da Bósnia e Herzegovina no Oscar 2021(único que pode derrotar "Druk"), este drama de guerra não oferece concessões e permanece na mente por muito, muito tempo.