- Direção
- Jay Roach
- Roteiro:
- Charles Randolph
- Gênero:
- Biografia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Canadá
- Estreia:
- 30/01/2020
- Duração:
- 108 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020, 92º Oscar - 2020
Lupas (12)
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Tem pontos interessantes mas é afetado demais e extremamente artificial - apesar das TVs americana terem essa linha fubeca - muitos diálogos são ridículos pra cacete, impossível algum lugar exigir comportamento em objetos e comida! Lithgow arregaça, sua intensidade e impacto na tela parecem cada vez melhor com a idade.
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Fora as atuações, o maior trunfo de Bombshell é fazer com que o espectador, mesmo um homem, consiga entender parte do drama vivido por muitas mulheres. Chega a ser inacreditável que tenha sido dirigido por um homem. A cena do falso assédio é tão tensa, que dá até um alivio ver que não era nada demais.
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A história é importantíssima e as atuações são ótimas (a cena da Margot Robbie chorando na porta do restaurante), mas, puta que pariu, que filme mal dirigido.
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Um dos filmes mais mal dirigidos dos últimos anos. Constrói uma identidade narrativa no início pra simplesmente abandoná-la sem motivo, além de um estilo de filmagem completamente irritante com closes inúteis e uma câmera estilo The Office que dá a impressão que Bombshell foi filmado pelo estagiário. As atuações individualmente são o único destaque, mas não há qualquer tipo de química entre as protagonistas. Um trabalho muito ruim de Roach.
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A historia não prende tanto quanto poderia, as atuações não são aproveitadas e tem vários problemas de tom. Isso pela direção super problemática, que corta demais, mexe demais, e na minha opinião erra muito em como e quando mostrar. Falta sutileza para a abordagem de evolução e força para cenas chocantes. O roteiro falha também na personagem da Robbie, com um arco chato e previsível. Trio principal manda muito, principalmente Theron, mas pelos deslizes, nem as atuações, nem o filme decola.
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Mesmo focado no libelo antirrepublicano, o roteiro pincela nuances diferentes da denúncia de assédio (grana ou dignidade), além do preço para ascender na profissão (o "teste do vestido" é constrangedor e a prática da "lealdade", incluindo quem aceita, imperdoável). Pena que Roach não consiga se aprofundar tanto nessa "vontade de progredir" ("não se preocupe se a matéria é verdadeira, mencione 'estão dizendo', se não pode confirmar a fonte"). Destacam-se as atuações (Theron + maquiagem = prêmio).
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Não sei se a mesma pegada de humor usada em "A grande Aposta" (do mesmo roteirista, Charles Randolph) caiu bem ao filme, cujo tema é muito mais sensível por mexer com o psicológico especialmente das mulheres. Deste modo, o filme chegou muito perto de criar personagens caricatos e maniqueístas, mas foi salvo pelas grandes atuações. Não à toa os momentos mais tocantes foram aqueles em que Margot Robbie mostrou todo seu potencial dramático, por exemplo. Ainda assim, é um grande e necessário filme.
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As verdades por de traz dos bastidores! Ótimo filme! As atuações e os diálogos são o melhor! O trio de loiras arrebenta!
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Tirando as ótimas atuações do trio, O Escândalo é um filme bem fraco. Jay Roach tenta emular o estilo do Adam McKay mas não acho que combine com esse filme principalmente pelo tema. Dentre as atuações John Lithgow também se destaca. O roteiro é um dos pontos mais fracos. São tantos personagens que não dá pra desenvolver todos muito bem. É confuso em alguns momentos. A maquiagem está realmente excelente. O Escândalo tinha tudo pra ser um filmaço mas é bem fraco, muito decepcionante.
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O tema grave do assédio, que deve ser denunciado sempre - embora se saiba o quanto é difícil para muitas mulheres - ganha uma abordagem que oscila entre a seriedade e o entretenimento inapropriado. Nesse último aspecto, acaba lembrando os verborrágicos A grande aposta e A grande jogada, comparação nada positiva. O trio está formidável, mas é Theron quem impressiona mais (e não somente pela maquiagem).
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Grandes atuações em uma história que merecia ser escancarada no Cinema (e é sempre bom esculhambar essa corja detestável da Fox News).
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Se, por um lado, decepciona por não se aprofundar devidamente com uma história tão visceral em mãos, Bombshell ainda consegue (e bem) incitar reflexões muito interessantes - sobretudo quanto à validade da polarização política e os bastidores da mídia. Robbie e Kidman estão bem, mas é Theron quem realmente impressiona pela sutileza.