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- Direção
- Mike Flanagan
- Roteiro:
- Mike Flanagan, Stephen King (romance)
- Gênero:
- Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 07/11/2019
- Duração:
- 151 minutos
Lupas (17)
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Muito boa criação de atmosfera e preparação para o duelo final, que é bem interessante imageticamente.
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Visualmente explêndido, "Doutor Sono" expande o Universo de "O Iluminado" de uma maneira interessantíssima!
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Horror aqui quase inexiste, quando não se prende a referenciar o original clássico, é um suspense bastante digno. Mas se perde um pouco no último ato, ao tentar homenagear a qualquer custo o seu antecessor, sem muito sucesso.
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Mike Flanagan tem a dura tarefa de criar uma continuação no clássico de Kubrick e ser fiel ao livro de Stephen King. O filme consegue ter os seus méritos, por flertar com o cinema de Kubrick mas sem soar cópia barata, por não flertar com a nostalgia toda hora, por ter uma vibe bem atmosférica e obter um terceiro ato muito interessante. Vale a pena também citar a presença carismática de Rebecca Ferguson, que consegue criar uma vilã muito interessante.
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Sequência de O Iluminado cerca de 40 anos depois, mas parece mais um X-Men meio sombrio com toques de O Iluminado. Tem o seu charme e até que envolve, mas acaba que as referências mais diretas ao filme original não funcionam muito bem. Algumas situações são bem forçadas e jogadas na trama. Há também uma certa dificuldade de desenvolver as conexões entre os personagens.
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Flanagan segue 2/3 do filme com uma narrativa coerente, dentro da fantasia que criou (mesmo com o "truque" de esconder os "poderes" de alguns personagens). No entanto, para o desfecho, resolveu fazer diversas concessões poéticas ilógicas, aparentemente, para homenagear "O Iluminado" de Kubrick (por sinal, a obra sofreu do mesmo problema), o que diminuiu muito o resultado final. As atuações tampouco convencem, particularmente, o apagado McGregor, que deveria ser o sustentáculo do elenco.
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É um caso de um filme que dá continuidade à narrativa anterior, mas não se insere na atmosfera de seu antecessor. Está mais na categoria das adaptações atuais das obras de King do que na carpintaria dramática de Kubrick. É entretenimento decente, contando com ótimas ideias, mas derrapa na metragem longa e nos "vilões" que não demonstram seu propósito de maneira evidente. O que torna esse filme não inesquecível é um diálogo destruidor perto do fim. Simplesmente melancólico.
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Filme muito bom, longo e nada cansativo. Demorei pra criar coragem de ver, e me surpreendeu muito a qualidade da trama, gelou a espinha em alguns momentos!
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Um filme que vai crescer bastante com o tempo, sem dúvidas. É inclusive melhor que o competente, porém desorganizado filme de Kubrick, aceitem.
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Sombrio e complexo, fofo e assustador ao mesmo tempo... Misto de It e Iluminado, contrastante entre o delicioso e o enfadonho, entediante e divertido... Muita gritaria, meu teclado do volume sofreu bem.... Longo, muito longo, não precisava ser tão longo...
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Chega a ser inacreditável que isso tenha sido filmado. Doutor Sono nunca encontra o real sentido de sua narrativa. Há uma miscelânea de efeitos visuais de mal gosto, um fiapo de terror e uma enxurrada de elementos de fantasia que não se unem bem para formar uma narrativa coesa. O roteiro não se decide se quer aprofundar os eventos do primeiro filme ou se quer trazer uma outra abordagem para o universo criado. Antes disso, morre na praia.
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Filme complicado de avaliar: se for analisar de acordo com O Iluminado de Kubrick, longe de sacralizar artistas, Doutor Sono some; se for analisado de maneira correta, isto é, somente por ele, é um bom passatempo.
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Supera o desafio de unir os universos quase irreconciliáveis de Kubrick e King com louvor. Flanagan é um bom diretor e tem aqui o seu melhor trabalho, auxiliado por um ótimo elenco e uma produção caprichada. O final evocativo de signos e situações do filme original é um deleite para os fãs de longa data. Assustador, tenso e nostálgico, vale muito a conferida.
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Ewan McGregor está excelente, o que não é nenhuma surpresa, mas quem rouba a cena mesmo é Rebecca Ferguson, sua Rose the Hat é de longe a personagem mais interessante do filme, sua presença é magnética. Outro destaque do elenco é a jovem atriz que interpreta Abra, realmente um grande achado. A direção é equilibrada e conduz a narrativa quase perfeitamente, a trilha sonora atenua os momentos tensos, um filme com todas as suas engrenagens tinindo. Um ótimo suspense!
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Nada melhor do que ir ao Cinema com a maior má vontade e ser surpreendido positivamente. Doutor Sono tem inúmeros méritos, como conseguir ter vida própria sem desrespeitar ou deixar de lado a obra original. Tem um enredo ainda mais instigante e complexo do que o filme de Kubrick, se tivesse tantas cenas icônicas e Jack Nicholson poderia até igualá-lo, mas não ficou muito longe.
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Lentamente cai em caricaturas de gênero e personalidade, isso em cima de um trabalho de atmosfera e construção de mitologia muito interessante. O elenco é ótimo e a reverência ao legado de King e Kubrick segue bem intercalado, sendo também o que deixa muitos acontecimentos previsíveis e, principalmente no clímax, deslocados da narrativa. Curiosa a sensação que fica.
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Vale por si só por ter o (quase impossível) mérito de se amarrar bem à obra de Kubrick e respeitar o material original de King - ponto para Flanagan, enquanto diretor e roteirista! O que mais chama a atenção é, no entanto, Doutor Sono conseguir ter identidade singular em meio ao dilema que o perseguiu. Uma pena ter passado batido para o público, porque é filmaço!