
- Direção
- Jonah Hill
- Roteiro:
- Jonah Hill
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 30/05/2019
- Duração:
- 85 minutos
Lupas (10)
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Uma ótima estreia de Jonah Hill na direção. A ambientação de época é bem fiel, a começar pela câmera ''noventista'',o jovem ator que protagoniza o filme está ótimo, um talento promissor. O elenco de apoio também não fica por menos, com destaque para Katherine Waterston, uma atriz muito subestimada.O roteiro é bem honesto, os acontecimentos fluem naturalmente, não existe nenhum diálogo expositivo ou cena descartável, é um filme bem econômico e prático.Só achei o final meio meh e o som mal mixado.
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Hill fez um excelente trabalho aqui, sendo comedido e não pesando a mão (coisa rara de se ver, considerando o peso do seu nome e a proposta de retratar a vida de jovens no limiar à delinquência). No fundo, trata-se de buscar o tribalismo tão comum a nós humanos, quando ainda não era onipresente essa necessidade em meios digitais. Outro fator positivo é a atuação dos garotos e o fato de não serem tipicamente "padrão", trazendo sinceridade ao material.
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Me surpreendeu. Com toda a expectativa q se criaria em torno de seu nome Jonah Hill poderia ter optado p/pesar a mão num maneirismo, ou estilização da estética anos 90, p/necesssidade de mostrar sua marca, mas não, opta p/uma direção discreta, mostrando domínio narrativo e na direção de atores. Um filme q conhece seu público e fala sua língua, com personagens bem construídos, pra quem é do "rolê". Destaque p/trilha, mesclando clássicos, como The Pharcyde, c/outras surpresas como Seal e Morrissey
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O simples emociona e ensina. Pode ser divertido para alguns, mas o fato é que a realidade apresentada na vida dos garotos podia ter terminado com graves consequências. Tal vivência é a de muito jovens nos dias atuais, tira-se o skate e permanece a bebida e as drogas, reflexo de negligência e omissão dos pais que nos faz refletir: onde é que eles estão?
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Há de se valorizar a simplicidade na estreia de Hill na direção. Com estética e espírito noventista, o arco de amadurecimento não quer reinventar a roda, mas carrega uma personalidade tão rica e natural que enche o rosto de sorrisos e angústias. Desconstruindo estereótipos e selando relações sinceras, passíveis de falhas.
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Não é um filme ruim. Tem uma boa trama, é bem dirigido... O problema são as desesperadas tentativas de causar nostalgia no público com artifícios da cultura pop dos anos 1990 que são jogadas no filme de forma abrupta e sem justificativa para a narrativa.
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A história traz um senso de pertencimento e união que está ligado a um lado marginal, lembrando um pouco Kids, mas aqui numa versão mais feliz e animada do filme, onde Jonah Hill demonstra muito afeto e espontaneidade pela história e seu contexto, tornando o filme bastante envolvente, e não apenas um retrato nostálgico artificial.
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Na sua estréia na direção, Jonah Hill, mostra sensibilidade, com uma história simples sobre amadurecimento. Boa trilha sonora.
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Hill estreia na direção com pouco a dizer, seja em texto, seja em imagem. Os conflitos da passagem da infância para a adolescência são um material vasto que seu roteiro aborda superficialmente, estacionando onde outros já estiveram.
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Como se um Larry Clark não fetichista se fundisse com Greg Mottola - filme ao mesmo tempo direto na abordagem da problemática adolescente e terno no retrato dos afetos. Hill tem muita sensibilidade. Baita elenco, com destaque óbvio pro protagonista mirim.