
- Direção
- Marielle Heller
- Roteiro:
- Nicole Holofcener, Jeff Whitty
- Gênero:
- Biografia, Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 106 minutos
- Prêmios:
- 76° Globo de Ouro - 2019, 91° Oscar - 2019
Lupas (12)
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Um positivo e surpreendente divisor de águas na carreira de Melissa McCarthy.
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Merecia uma passagem menos discreta pela temporada de premiações pois é um filme bem atuado, roteirizado e dirigido. Melissa McCarthy mostrando ser muito talentosa e versátil com uma personagem excelente apesar da clara romantização de seus atos.
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Após uma sequência de participações questionáveis em filmes de 3ª categoria, finalmente, McCarthy encara um desafio maior de provar seu enorme talento. E é somente seu carisma (com ajuda de um Grant caricato) que carrega nas costas o roteiro pobre e mal acabado, com diálogos bobos e subtramas inertes. Heller, com uma direção frouxa, apenas romantizando o caráter degenerado da protagonista, não consegue acertar o tom de seriedade do tema (poderia enfatizar o rendoso comércio de falsificações).
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Que filminho triste, melancólico, que existência medíocre de Lee, muito dessa mediocridade se deve ao abuso de álcool, e um talento desperdiçado, ou não, pq p a história ela já entrou... Lindo filme, sou fã de Melissa, delicinha...
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Curiosamente, em certo trecho deste filme inspirado na vida de uma escritora anônima (mas real) chamada Lee Israel, a personagem ouve de sua agente que, para sair da penúria financeira, ela deveria colocar mais de si mesma nas biografias que escreve. “Você precisa fazer sua voz ser ouvida. E tem mais: não pode ser uma escrota desse jeito sendo uma desconhecida”. Queremos mais filmes de gente feia.
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Dois personagens execraveis, falsificadores, desajustados. Eu sinceramente não tenho pena, deu vontade de puni-los muito mais do que realmente aconteceu. A atuação de McCarthy e Grant pra humaniza-los me soou muito higienizada. Pelo menos a montagem é muito boa, certinha. E o final dando a entender que o meio social continua contaminado, em que pese a punição aos indivíduos, é o que há de melhor no filme, cabendo-nos ver o quanto estávamos diante de legítimos outsiders.
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As ótimas atuações de Melissa McCarthy e Richard E. Grant é o que Poderia Me Perdoar? tem de melhor. A direção de Marielle Heller é boa, principalmente porque consegue conduzi muito bem o filme raramente deixando-o cansativo. O roteiro também é bom, mas acho que podia ter um desenvolvimento melhor do porque de Lee Israel está fazendo e também as consequências. Apesar disso, é um bom filme e vale a pena assistir principalmente pelas ótimas atuações da dupla principal.
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Possui uma premissa bem desinteressante, o que faz com o que o filme invista na complexidade de sua protagonista, o que não chega a resolver muita coisa, pois apesar de haver uma personagem bem construída, o desenvolvimento da história não chega em momento algum a prender.
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Grant e Melissa estão em outro nível, daqueles casos em que o filme é bem menor que as excepcionais performances.
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Dos melhores dessa leva de premiados. Típico filme de premiação, mas envolvente desde o início, passa as cenas com calma e desenvolve a história sem saltos. Melissa e Grant (na atuação de sua vida) estão excelentes. Atuam com dedicação e em detalhes.
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McCarthy volta a uma personagem contida e pende mais para o drama do que para comédia de maneira convincente e complementada pela presença de Grant. Um notável retrato sobre carências, ausências e inabilidades socioafetivas.
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É um filme médio mas divertido, em que a diretora não deixa cair no melodrama. Melissa McCarthy sai da comédia para o drama com louvor, ótima nessa personagem melancólica e grosseira.E Grant também está excelente.